Cientistas britânicos revelam um dos principais indícios da chegada da morte

A verdade é que podemos fugir ou enfrentar esta realidade, mas até que o elixir da vida eterna deixe de ser mito e se transforme em realidade (se é que tal descoberta seja possível) sempre terá um momento, mais longínquo ou mais próximo no tempo, em que já não estaremos aqui. Talvez por isso, nos últimos anos os cientistas voltaram seu interesse nos processos pelos quais passa o corpo humano no momento que antecede e precede a morte.

Se refletirmos sobre a morte, a principal angústia para a grande maioria não se acha no instante em si, senão em que ocorre bem antes de enfrentá-la. Como será esse último hálito? Tremendamente amargo ou um espaço de consolo que permitirá vislumbrar, ainda que seja apenas por um segundo, que sentido tem a existência? Saberemos apenas no real momento.

No entanto, segundo demonstrou um grupo de pesquisadores da Universidade de Exeter, no Reino Unido, a diminuição da pressão arterial nas pessoas idosas é um dos indícios mais reveladores que assinalam a aproximação do momento final da morte.

Em seu estudo, publicado na revista Jama Internal Medicine, os cientistas analisaram os dados de pressão arterial de mais de 46.000 britânicos com mais de 60 anos de idade. A pesquisa incluiu tanto pessoas com pressão alta, demência e insuficiências cardíacas assim como aquelas que gozavam, de bom estado de saúde.

Os resultados revelaram que todos os participantes do estudo experimentaram uma progressiva diminuição da pressão sanguínea que começava 14 anos, em média, antes da chagada da morte. Ademias, os pesquisadores observaram que esta redução se tornava mais pronunciada nos dois últimos anos de vida.

E eu aqui reclamando por ter que tomar uma baguinha diária... vem ni mim hipertensão!

Fonte: Science Daily.