O amigo de um primo distante disse que já tentou usar fio dental, mas ficou decepcionado ao ver a bunda peluda e não sabia lidar com o problema. De fato, sabemos mais dos planetas que se encontram a milhares de milhões de quilômetros da Terra que desses pequenos e às vezes incômodos fios de cabelo que se encontram em nosso traseiro. Ou quase. Por que demônios temos e qual é seu propósito? Isto foi o que descobriu a ciência até agora sobre este mistério da natureza humana, compilado pelo pessoal do SciShow. |
A verdade verdadeira é que existem poucas pesquisas a respeito das razões. No entanto, sim foram feitos estudos sobre os problemas médicos que podem causar no traseiro. Por exemplo: o cisto pilonidal, uma doença crônica da pele causada por um fio encravado perto do cóccix, que, em realidade, é muito confundido com o furúnculo. (furúnculo na bunda é mais feio e doído do que bater na mãe, eu sei!)
Dito isto, os pelos do traseiro parecem ter mais inconvenientes do que vantagens. Qual é seu propósito? Ainda que pareça mentira, também há teorias dos pesquisadores a respeito da razão que levou à mãe natureza a integrá-los em tão sagrada área.
A primeira das teorias pressupõe que os pelos da bunda existem porque não há uma razão evolutiva contra eles. Logicamente, às vezes é algo inconveniente e, dependendo do momento histórico, poderia ser considerado antiestético. No entanto, e aparentemente, os pelos do traseiro nunca foram uma razão significativa para que um humano não pudesse se reproduzir.
O que sim é importante recordar é que cada centímetro de nossa fisiologia precisa de um propósito evolutivo, de modo que os pelos da bunda poderiam ser simplesmente a exceção que confirma a regra (ou não).
Outra das teorias fala da comunicação olfativa. O cheiro corporal tem uma conotação negativa na idade moderna, no entanto, existe uma razoável dúvida de que a comunicação através dos cheiros teve um papel importante na evolução humana, sobretudo o de sobrevivência, pois provavelmente era através desse cheiro, que hoje achamos nauseabundo, que nossos ancestrais sabiam que estava se aproximando outro humano e não um predador em potencial.
Explicando de uma forma mais popular: hoje o sujeito "abre a asa" para segurar o PQP no busão ou no metrô e "espalha a rodinha" com a inhaca. Para nosso ascendentes esse era um cheiro agradável pois confirmava que quem estava se aproximando não era um predador e sim outro humano ou "presa sexual", o que, de certa forma, explicaria os feromônios, hoje.
Afinal de contas, é possível porque temos pelos corporais nas mesmas áreas onde produzimos cheiros corporais. O pelo está ali para conservar as secreções sebáceas ou oleosas, que têm seu próprio cheiro, e que também são consumidas por bactérias, que criam ainda mais cheiros.
Dado que todos produzimos diferentes compostos almiscarados, e todos temos nosso microbioma próprio, cada indivíduo humano realmente cheira diferente. E se nossos ancestrais humanos foram de algum modo como os outros animais (e provavelmente foram), seu cheiro pessoal provavelmente os ajudou com questões desde a comunicação de seus direitos territoriais até atrair um possível parceiro sexual.
Por tanto, os pelos do traseiro possível e simplesmente foram outra maneira em que nossos avoengos mais antigos melhoravam seus perfis olfativos.
A terceira e última teoria tem o atrito como protagonista. Além de emanar cheiros, os humanos sempre andaram e correram muito. Isto significa pele esfregando contra pele -especialmente em áreas onde essa pele pode estar úmida e suja-, que por sua vez podem causar irritação, brotoejas ou infecção.
Inclusive é possível que essas secreções sebáceas ou cerosas que ajudam a produzir cheiro corporal se mantenham em seu lugar graças aos pelos corporais que atuam como creme anti-irritação.
É possível que algumas destas três teorias, ou talvez todas, sejam parte da solução a esse mistério que envolve os pelos que cobrem "a zona" desde os começos da civilização humana. Em qualquer caso, a partir de hoje podemos falar com propriedade que, se não fosse esse futum "nadegal", os icosavôs de nossos tataravôs não teriam encontrado seu par e, dessa forma, não estaríamos aqui hoje discutindo porque um furúnculo dói tanto. Ai como dói!
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Comentários
na bunda tudo bem ! o pior é pelo no cú !
Cadê as IMAGENS ilustrativas da matéria???