Cirurgiã não licenciada filma vídeos de rap enquanto trabalha em pacientes inconscientes

A Dra. Windell Boutté promove-se como a "Cirurgiã Plástica número 1 do Sudeste"dos EUA, apesar de não ter licença do conselho médico da Geórgia, nos EUA, para realizar cirurgias. Felizmente para ela, o estado permite que qualquer médico formado opere, então está tudo bem. O que não está bem com seus pacientes, no entanto, é a técnica de marketing não convencional de Windell: filmar-se enquanto faz a cirurgia em pessoas inconscientes dançando raps populares e depois publicando os vídeos em sites como o YouTube.

Nos mais de 20 vídeos excluídos de sua conta, os pacientes muitas vezes eram expostos sem vergonha, apesar de nunca terem dado seu consentimento para utilização ​como acessórios nos vídeos amadores da médica.

Em um dos vídeos, Windell literalmente cortava o abdômen de um de seus pacientes enquanto dançava e "batia" um rap. Em outro, ela inclinava-se sobre a nádega exposta de um paciente inconsciente, enquanto segurava instrumentos cirúrgicos sem luvas ou máscara cirúrgica e orgulhosamente cantava sua própria versão grosseira de uma outra "canção".

Às vezes, a dermatologista de Liburn até usava sua equipe como dançarinas de apoio enquanto outra pessoa filmava toda a sua rotina. Infelizmente, postar esses vídeos promocionais de mau gosto online está longe de ser o pior que a Dra. Windell é acusada por seus pacientes. Ela foi responsabilizada por 5 casos de negligência nos últimos 6 meses e tem mais 4 pendentes de análise.

Para piorar a situação, depois que as notícias de suas apresentações no meio de uma cirurgia e dança se tornaram virais na semana passada, quase outras 100 mulheres se apresentaram para reclamar do trabalho da mulher. Susan Witt, uma advogada que representa três ex-pacientes da dermatologista, disse à CNN que está tendo dificuldades em acompanhar os e-mails e telefonemas de outros pacientes que querem reclamar do seu trabalho.

Tanto a Dra. Windell Boutté quanto seus advogados se recusaram a comentar a questão, mas os vídeos controversos foram excluídos de sua conta do YouTube. No entanto, ela continua a praticar medicina em seu consultório.

- "Ela ainda está se levantando e indo para o trabalho todos os dias e ganhando muito dinheiro, submetendo pacientes que não sabem de suas práticas inseguras", disse Susan à WSB-TV.

O motivo de por que qualquer médico pensaria que filmar-se dançando e cantando durante uma cirurgia e postar os vídeos on-line como promoção, e por que qualquer um que tenha considerado algum desses vídeos realmente o motivo para ser operada por tal médica, permanece um total mistério...