
Karen estava presa numa prisão masculina por três estupros que tinha perpetrado como homem e já tinha antecedentes ao cumprir um ano e meio de prisão por pedofilia. Ela insistiu para ser transferida a uma prisão feminina, segundo o gênero que alegava expressar.
Desconhecendo o fato de que Karen ainda não tinha realizado a cirurgia nos genitais, as autoridades a transferiram para cumprir o resto da pena na referida prisão. Poucos dias depois, ela começou a abusar de algumas das suas colegas de cela.
Karen admitiu duas das quatro acusações imputadas. Os crimes, que ocorreram entre os meses de setembro e novembro do ano passado, incluíram abuso sexual, toque indevido, exibição dos genitais e comentários inapropriados sobre sexo oral.
- "Desde meu ponto de vista, qualquer homem que tenha cometido uma ofensa sexual ou violenta contra mulheres, que ainda tem um pênis e hormônios masculinos, não devia ser posto em uma prisão de mulheres", disse Frances Crook, diretora executiva da Une Howard para a Reforma Penal.
A opinião de Frances parece claramente óbvia, mas não... agora há um debate centrado no fato da suficiência da autodeclaração de gênero para que uma pessoa transgênero seja mantida em presídios femininos ou em celas com outras mulheres.
Usar essa autodefinição como critério para decidir o local de reclusão pode eventualmente gerar o risco de que homens -que eventualmente se passam por mulheres trans- tenham acesso a mulheres vulneráveis. Mas os ativistas defensores dos direitos das pessoas transgênero, afirmam que presos dessa comunidade já estão entre os mais vulneráveis e são humilhados pelo sistema prisional. Ao que parece, para eles, a segurança das mulheres tem menos importância que a expressão de gênero.
O Ministério de Justiça desculpou-se depois de conhecer os fatos e reconheceu que não levou em conta os antecedentes de Karen quando tomou a decisão de enviá-la a um presídio exclusivamente feminina.
O caso poderia levar a uma revisão das regras para tratar os detentos transgênero no sistema penitenciário inglês.
Fonte: CMJornal.
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Comentários
Ahahahahahah
Que merda !!!
Isso ficou ridículo !!!
:-D
Xeque nos ativichatos