Encontram uma carapaça de um ancestral gigante do tatu na Argentina

A carapaça de um gliptodonte, uma espécie de "tatu gigante" de mais de 10.000 anos, foi encontrada por um grupo de jovens pescadores em Carlos Spegazzini, na Grande Buenos Aires. Segundo dica do amigo Rusmea, cia Facebook, no último domingo (29), eles estavam pescando em um riacho, quando se depararam com uma esfera estranha, de textura áspera, enterrada a pouco mais de um metro de profundidade, nas margens do canal.

O fóssil pertence a uma das espécies de mamíferos do período quaternário, que viveu com o homem até sua extinção há cerca de 8.000 anos.

Sem saber do que se tratava, os rapazes estavam tentando limpar e tirar a carapaça do local, mas a lei de proteção do patrimônio arqueológico e paleontológico argentina proíbe tal prática por pessoas não especializadas. Mas, por sorte eles não causaram nenhum dano ao achado e paleontólogos devem chegar a área para promover a retirada da carapaça com segurança.

O gliptodonte era um animal herbívoro, dos chamados megamamíferos, que pesava mais de uma tonelada. A carapaça encontrada deve ter entre 8 e 20.000 anos e o gliptodonte, dono da mesma, 98% preservada, morreu provavelmente atolado pelo peso do próprio corpo quando foi beber água.

Os gliptodontes, que habitavam a América do Sul, mediam da cabeça à ponta da cauda entre 3 e 5 metros, dependendo do espécie, atingindo uma altura de quase dois metros.