Contam os historiadores que a Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, cujos membros eram os cavaleiros templários, foi uma das mais poderosas ordens militares cristãs da Idade Média. Acreditam que se manteve ativa durante algo menos de dois séculos com o propósito de proteger as vidas dos cristãos que peregrinavam por Jerusalém depois de sua conquista. Esta é a razão que levou Albert Lin e a equipe da Nat Geo até Acre para realizar um documentário. |
Junto à última tecnologia arqueológica procuravam pesquisar um dos lugares templários mais importantes e ver se tinha algo novo que podíamos aprender. A escolha de Acre não foi por acaso. Cidade portuária na atual Israel, pensa-se que foi a base de operações dos cavaleiros após seu quartel geral em Jerusalém se perder quando Saladino conquistou a cidade em 1187.
No entanto, Acre permaneceu sob o controle dos templários durante pouco mais de 100 anos, e a equipe da Nat Geo foi para ver o que resta, tanto visível como oculto, da sede da ordem. Para isso empregaram um dispositivo de detecção de luz e faixa (LiDAR), o que lhes permitiu obter imagens do que ficou enterrado sob terra sem ter que cavar. Segundo explicou Lin no documentário:
- "Estou em Israel a procura dos cavaleiros templários. Estes monges guerreiros são lendários, e também seu ouro. Durante as Cruzadas, os cavaleiros templários lutaram por Deus, ouro e glória. Em algum lugar da moderna cidade de Acre encontra-se seu centro de comando, e possivelmente seu tesouro."
Do ouro ninguém sabe nada, mas a equipe finalmente descobriu túneis secretos embaixo da cidade e uma cabine de vigilância, mostrando como os templários possivelmente transladavam seus tesouros do porto a sua torre.
A ordem deixou Acre em 1291 e foi para sua sede a Limassol na ilha de Chipre. Com a perda total do controle da Terra Santa, o apoio à ordem militar começou a diminuir, e com isso a fortuna dos cavaleiros. Finalmente, e quando o rei Felipe IV de França tomou o poder, a ordem das cavaleiros se dissolveu para sempre.
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