'Não serão mísseis, serão microbios': a fala de Bill Gates que predisse o coronavírus faz cinco anos

Gates tomou a palavra em uma palestra TED em abril de 2015 para falar sobre o que cria ser a próxima grande catástrofe global. O cofundador de Microsoft alertou sobre um "vírus altamente infeccioso" que poderia matar milhões de pessoas. Ele advertiu que a comunidade internacional de cientistas não estava pronta para a próxima epidemia, e agregou que tiveram a sorte de evitar consequências catastróficas com o Ebola, ainda que o próximo surto poderia ser 1.000 vezes pior.

Hoje, cinco anos depois, os piores temores de Gates poderiam se tornar realidade, ao menos em parte, já que o coronavírus propaga-se rapidamente por todo o planeta, ainda que na Chinesa, epicentro da epidemia, começamos a escutar boas notícias sobre a diminuição do número de contágios.

De fato, a palestra é ouro puro pois sugere que já passou da hora de por em marcha uma estratégia de resposta global:

- "Temos avanços em biologia que deveriam mudar drasticamente o tempo de resposta para observar um patogênico e poder fabricar medicamentos e vacinas que se ajustem a esse patogênico", diz Gates. - "Podemos ter as ferramentas, mas essas ferramentas precisam ser postas em um sistema de saúde global."