Tatyana Dvazhdova, uma boxeadora de 22 anos da Rússia não se considera mais fraca que um homem, e para provar esse ponto, ela passou anos escondendo seu gênero e lutando com boxeadores sob o nome falso de Vladimir. Com efeito, durante uma conferência realizada no "Dia Internacional da Mulher", Tatyana revelou que, alguns anos atrás, ela posou como boxeador para lutar contra outros homens e provar que ela era igual. |
A jovem musculosa cortou o cabelo curtinhos, deixou os pelos crescerem e fez tudo o que pôde para esconder suas características femininas. Ela até conseguiu uma identidade falsa e lutou sob o nome Vladimir Ermolaev, vencendo 9 de suas 17 lutas de boxe.
Tatyana provou seu ponto de vista: as mulheres podem competir contra os homens no boxe, mas assim que ela revelou sua verdadeira identidade, ela foi proibida de competir contra homens.
- "Tudo estava bem até que um dia meu treinador me disse que eu estaria lutando com uma garota em breve. Eu disse a ele que queria lutar com um homem, pois sentia que podia fazer isso e vencê-los. Ele disse que as regras não permitem que mulheres lutem oficialmente com homens. Foi quando eu saí do clube", recordou Tatyana sobre seus primeiros dias no boxe.
- "Eu sempre quis brigar apenas com homens, porque eles dizem que as mulheres são mais fracas e eu queria provar o contrário."
Depois de deixar o clube, Tatyana, que luta boxe desde os 16 anos, voltou-se para as lutas de rua, onde supostamente só luta contra homens. Eventualmente, ela voltou ao seu primeiro amor, boxe, mas desta vez não lhe foi negada a oportunidade de provar a si mesma. Ela se tornou Vladimir Ermolaev e, durante anos, conseguiu esconder seu verdadeiro sexo. - "Eu tentava não falar com meus oponentes, não dizer uma palavra para não ser exposta", disse Tatyana. - "Os caras que eu venci nem sabiam que eu era uma garota."
A história da pugilista saiu originalmente em 2017 e desde então ela está ocupada lutando contra a discriminação de gênero e a igualdade de oportunidades, dentro e fora do ringue de boxe. Ela boicotou as lutas de boxe de mulheres pedindo às autoridades que mudassem as regras e permitissem que ela e outras mulheres lutassem contra homens, mas ainda não obteve sucesso.
Tatyana diz que também enfrenta discriminação no trabalho. Ela trabalha como "chapa", carregando e descarregando caminhões, um trabalho normalmente feito por homens, e muitos desistem de dar o trabalho para ela no momento em que descobrem que ela é uma mulher. Eu acho que a perda é deles, pois ela parece muito mais forte que o homem comum.
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