O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou faz poucas horas que seu país romperá relações com a Organização Mundial da Saúde (OMS), consequência do que considera ser uma ineficiente gerenciamento da pandemia do novo coronavírus e uma distorção favorável para a China. Além disso, Trump assinalou que a China tem controle total sobre a OMS apesar de pagar só 40 milhões de dólares ao ano, em comparação com o que Estados Unidos vem pagando, que é de aproximadamente 450 milhões de dólares anuais. Após as declarações o mandatário decidiu não responder as perguntas dos jornalistas presentes, mas acrescentou: |
- "Temos uma lista detalhada das reformas que deviam ser feitas e comunicamos o órgão diretamente, mas se negaram a agir. Porque falharam em implementar as tão necessitadas e pedidas reformas, vamos terminar nossa relação com a OMS e redirecionar esses fundos a outras necessidades globais de saúde pública que são mais merecedoras.", disse o presidente americano em relação a uma carta enviada a OMS a cerca de um mês, onde listavam algumas mudanças internas.
O repasse anual dos Estados Unidos corresponde a mais de 15% do orçamento anual da organização. Em outra passagem da sua fala, o Presidente assegurou que a abordagem da pandemia por parte da entidade era uma consequência direta do controle que, assegura, China tem sobre ela.
- "Autoridades chinesas ignoraram suas obrigações de reportar à OMS e pressionaram-na para que enganasse ao mundo depois da descoberta pela primeira vez", expressou.
Com respeito a China em particular, assegurou que - "...seu encobrimento do vírus permitiu que se espalhasse por todo mundo, gerando uma pandemia global que causou mais de 100.000 mortes de americanos", e defendeu sua decisão de proibir os voos do país asiático no início do ano.
A OMS não está sendo criticada só pelos Estados Unidos. França, Alemanha, e Austrália também realizaram declarações dessa natureza. E entre os países que pediram uma avaliação independente, do que realmente aconteceu na China, se encontram também Brasil, Rússia, Japão, México e toda a União Europeia.
Talvez a polêmica de maior magnitude relacionada à organização teve lugar quando Taiwan anunciou que tinha alertado o organismo sobre a pandemia ainda em dezembro do ano passado e foi ignorado. O diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, não obstante, disse que a presidente do país asiático, Tsai Ing-wen, estava orquestrando uma campanha de difamação contra ele, à qual qualificou como racista (a velha e boa vitimização), conceitos que ofenderam e geraram fúria a administração taiwanesa, historicamente assediada por Pequim e solenemente desatendida pela OMS a mando chinês.
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