Ao visitar Nova York em 13 de dezembro de 1931, Winston Churchill cometeu o erro clássico de um inglês em um país de mão francesa e olhou para o lado errado ao descer de um táxi. Ele foi atropelado por um carro que se aproximava, exigindo uma ida ao hospital e o adiamento de sua turnê de palestras. Ele foi levado às pressas para o hospital Lenox Hill, onde foi tratado por um fratura no nariz e outra na costela e um ferimento na cabeça. Na ausência de álcool, e com seu característico bom humor, ele pediu "uma dose de clorofórmio ou algo assim", já que naqueles anos vigorava a lei seca no país. |
Ele tirou todo o mês de janeiro para se recuperar nas Bahamas, onde se recuperou no mar, tomando banho de sol, fazendo massagens e tomando umas e outras. Em fevereiro, ele voltou aos EUA para continuar a série de palestras que teve de cancelar devido ao acidente.
No entanto, desta vez, ele foi preparado com um atestado médico que o permitiria receber seu "remédio" preferido sempre que quisesse. O médico americano de Churchill, Otto C. Pickhardt, prescreveu ao estadista britânico "o uso de bebidas alcoólicas especialmente na hora das refeições". Acrescentando que "a quantidade é naturalmente indefinida, mas os requisitos mínimos seriam 250 mililitros". A justificativa para tal seria o período de convalescença de Churchill no pós-acidente.
A receita basicamente dizia que Churchill podia tomar seu "remédio" o quanto e quando quisesse.
Winston Churchill é conhecido por muitas coisas: suas frases espirituosas, seus discursos empolgantes e por liderar a Grã-Bretanha durante a Segunda Guerra Mundial. Mas ele também ficou muito conhecido como um homem que realmente adorava bebida alcoólica, tanto que há debates calorosos entre os historiadores sobre se ele era alcoólatra e maníaco depressivo, ou não.
O que não há dúvidas no entanto é que ele gostava sim de uma bebidinha. Ele começava suas manhãs fazendo um gargarejo com uísque e continuava tomando uma dose aqui e outra ali ao longo do dia. No almoço, ele costumava tomar uma garrafa de champanhe, de preferência um Pol Roger, servida em uma temperatura específica. Encerrava suas noites com um bom conhaque.
Sua tolerância à bebida era tanta que, quando visitava a Casa Branca, os funcionários de lá se referiam a ela como "horário de Winston", já que, supostamente, Franklin D. Roosevelt precisava dormir 10 horas por noite durante três noites para se recuperar dos "horário de Winston". Como o próprio Churchill disse certa vez:
- "Tirei mais proveito do álcool do que o álcool tirou de mim."
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