Avistado pela primeira vez pelo explorador russo Fabian Gottlieb Thaddeus von Bellingshausen, em 28 de Janeiro de 1820, o continente Antártico só foi pisado quase um século depois, em 14 de dezembro de 1911, pela expedição do norueguês Roald Amundsen, que disputava com o britânico Robert Falcon Scott a distinção de fazê-lo. Amundsen teve que comer os cães dos trenós para conseguir voltar para casa. Scott, que chegou ao marco em 17 de janeiro, não teve a mesma sorte. Ele e mais 5 expedicionários morreram de fome e exaustão. |
A Antártica é única em muitos aspectos, como ser fria, difícil de colocar em um mapa mundial e bastante inabitável. Ela desafia a colonização bem-sucedida por uma variedade de razões, pois até mesmo mapear o continente é difícil porque todas as direções são para o norte.
Curiosamente, não neva muito, de fato, é o maior deserto do mundo, coberto por uma camada de gelo de 4 km de espessura. As temperaturas de até 60 °C negativos indicam que não é um lugar onde as pessoas quereriam morar, mas isso não impediu que vários países reivindicassem soberania sobre o território da Antártica: Argentina, Austrália, Chile, França, Nova Zelândia, Noruega e Reino Unido.
Hoje, pessoas de todo o mundo realizam pesquisas na Antártica, mas o continente não pertence a nenhuma nação e é governado internacionalmente por meio do sistema do Tratado da Antártica.
Estação brasileira de pesquisa Comandante Ferraz.
O foi assinado em 1959 por 12 países que tinham cientistas na Antártica e arredores na época e entrou em 1961. Desde então, foi acordado por muitas outras nações, Brasil no meio.
À medida que os impactos da mudança climática começam a ser sentidos na Antártida, um compromisso com a negociação contínua, o compromisso e a diplomacia de boa fé são essenciais para garantir que o Tratado da Antártica continue a ser um modelo extraordinário de cooperação e governança internacional nas próximas décadas.
No vídeo logo acima (com legendas em Inglês -basta usar o tradutor embutido no Player), os comediantes Jay Foreman e Mark Cooper-Jones abordam a questão confusa da "propriedade" do continente, e também da história e geografia da Antártica, de uma forma bastante divertida.
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