Talvez você tenha curiosidade por saber o que muda exatamente no "Snyder Cut" em relação a "Liga da Justiça". Para satisfazer essa curiosidade é possível fazer duas coisas. A primeira é assistir as quatro horas que dura a nova versão do filme tal e como supostamente concebeu Snyder. A segunda é este vídeo, que, lógico, está cheio de spoilers. Então, se pretende assistir a nova versão pode parar de ler este artigo e não clique no Play. |
Obviamente não é que o novo filme só tenha 11 minutos de cenas novas. Tem cerca de duas horas a mais, mas se o que você quer é basicamente estar inteirado de quais são as diferenças, este vídeo lista e resume não só a nível de que cenas novas há. Também resume mudanças mais sutis que afetam todo o filme, e não são poucos, precisamente.
"Snyder Cut" é bom e, apesar de contar (quase) a mesma história, é roteirizado de forma bem diferente de "Liga da Justiça". Um pouco arrastado nas primeiras 2 horas, mas mais maduro, bem contextualizado e, simplesmente, grandioso. O mais estranho é voltar a ver o formato 4:3, porque essa é a proporção usada em iMax.
Notei também que boa parte do conteúdo novo, dessas quatro horas de filme, é de cenas que já haviam sido gravadas no filme anterior. No início até pensei que teriam usado cenas cortadas, como aqueles momento de extras de um DVD, mas conforme o filme avança você logo nota que não é bem assim.
Diferente de "Liga da Justiça" onde Flash e Ciborgue são pouco mais que figurantes, aqui eles fazem o que nenhum dos outros integrantes da Liga poderia fazer.
Victor Stone continua amargo com sua transformação proporcionada por seu pai, mas consciente de seu poder e sem medo de usá-lo; tanto que vai ao encontro com Diana como Ciborgue e não como um Vic "nas sombras" do primeiro filme.
Barry Allen continua sendo a inflexão bem humorada do grupo, mas não mais aquele Barry estúpido. Fica claro que o jovem é um gênio ao montar seu próprio QG em uma fábrica abandonada e fazendo bicos para se formar em Direito para tirar seu pai inocente da cadeia. A cena em que ele conhece a Íris é todo um poema... com salsicha.
O final é épico e grandioso; bem melhor do que aquele apresentado no fracasso de bilheteria de 2017, mas, como disse, se perde um pouco na jornada exaustiva -visivelmente discricionária e desnecessária- de sua duração. Se tivesse sido lançado como 10 episódios de um seriado, possivelmente seria muito bem acolhido, mas 4 horas de filme é meio complicado.
Ah... também tem o epílogo desnecessário, que dá pé a uma possível sequela, não dirigida por Zack Snyder, que quer se afastar dos quadrinhos por um tempo. O "Snyder Cut" também recebeu uma qualificação R por seu maior grau de violência e palavrões.
Vale a pena assistir? Um superlativo sim! Se fosse essa a versão apresentada em 2017, a história da arrecadação da bilheteria seria bem outra.
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Comentários
olhei os dois filmes, a versão produzida pelo Zack é simplesmente fantástica perto do que foi o primeiro, uma versão longa, porém muito mais coesa do que foi a primeira merda em que não se entendia nada diante da quantidade de cenas cortadas.
O primeiro filme parece um emaranhado de recortes, sem contar algumas cenas toscas, já o segundo ficou incrível.