Nan Hauser passou grande parte de sua vida adulta criando sua família em Brunswick e nas Ilhas Cook do Pacífico Sul. Muitos habitantes locais sabem da carismática enfermeira que virou bióloga de baleias, que passou a maior parte de três décadas estudando baleias-jubarte em Rarotonga, sua base de pesquisa. Nan Hauser teve um encontro próximo com uma baleia-jubarte em 14 de setembro de 2017 nas águas de Rarotonga, quando foi salva de um ataque de tubarão-tigre de 4,5 metros. Em 29 de setembro de 2018, a baleia voltou novamente. Em todos os seus anos de pesquisa, isso só aconteceu mais duas vezes. |
A bióloga confessa que nunca experimentou um encontro como o de setembro de 2017. Por dez minutos, a jubarte cheia de cracas a cutucou, tirou-a da água e a puxou para baixo de sua nadadeira peitoral. Ela achou aquele comportamento muito estranho e chegou a pensar que a baleia poderia matá-la, mas assim que ela estava a bordo de seu barco, viu um tubarão-tigre enorme nas proximidades. Nan acha que a baleia estava tentando protegê-la.
Na época, a afirmação foi recebida com ceticismo pelos colegas de Nan, e ela até entendeu este tipo de hesitação. Mas as baleias-jubarte resgatam animais -tanto outras jubartes quanto outras espécies- de predadores. As razões para esse comportamento não são totalmente conhecidas. Sua filmagem em primeira pessoa coloca você exatamente onde Nan estava. Mas é quase impossível saber a verdadeira motivação da jubarte.
Um ano e 15 dias depois, a bióloga recebeu uma chamada de rádio de um pescador relatando que havia uma baleia no porto. Tão logo ela viu o animal, notou sua peculiar nadadeira dorsal, muito proeminente, e desconfiou que poderia ser o seu amigo que a protegeu do tubarão-tigre, quando comparou as fotos do passado e do presente de sua cauda, lado a lado.
- "Ele nadou para o lado do barco a poucos metros de onde eu estava quando olhou firme, longa e cuidadosamente, diretamente para mim. Não havia absolutamente nenhuma dúvida em minha mente de que ele me reconheceu", diz Nan na entrevista de vídeo logo abaixo. - "Ele se aproximou e então vi a mancha branca em seu lado da cabeça e tive certeza de que era ele! Gritei de alegria: 'Olá, meu amigo, você voltou! Eu não posso acreditar!'"
Isso era especialmente incomum porque em 21 anos de pesquisa com baleias nas Ilhas Cook, Nan só viu 2 jubartes retornando a Rarotonga. Esta era a terceira! E dessa vez, em vez de proteger a mulher, a baleia brincou com ela levantando-a da água.
- "A baleia então me colocou no topo de sua cabeça e cuidadosamente me levantou da água! Eu me senti segura e fiquei me perguntando como fui agraciada mais uma vez com a presença desta baleia incrível! Meu coração estava cheio de amor incondicional e entusiasmo"< contou Nan, agregando que não havia nenhuma sensação de medo em seus olhos desta vez e o encontro foi gentil e gracioso. Tanto que sua equipe de pesquisa no barco, sem poder dar crédito ao que via, ficou maravilhada com o encontro e tirou fotos e vídeos!
A bióloga levou alguns meses para absorver esta reunião. Ela estava eufórico por voltar a ver o velho amigo! A jubarte protetora se foi na manhã seguinte. Ninguém a viu novamente,mas Nan acha que qualquer dia ela deve voltar par dar um alô.
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