Por que a gente não ouve mais falar sobre o buraco na camada de ozônio?

Nos anos 80, os cientistas descobriram que havia um buraco na camada de ozônio sobre o Polo Sul. Uma camada significativa de gás que desvia grande parte da radiação solar estava desaparecendo muito mais rápido do que se esperava. As projeções sugeriam que ele entraria em colapso em 2050, aumentando as taxas de câncer de pele, prejudicando plantações e destruindo a cadeia alimentar marinha. A situação era terrível. Mas hoje, estamos no caminho da recuperação graças a proibição do uso de clorofluorocarboneto, o composto baseado em carbono que contém cloro e flúor, responsável pela redução da camada.

A Dra. Susan Solomon, entre outros cientistas, contribuiu com descobertas importantes para entender o que estava destruindo a camada de ozônio e como lidar com isso. Neste vídeo, ela nos leva de volta à sua expedição à Antártica em 1986, explica como conseguimos resolver esse enorme problema e olha para o nosso próximo grande desafio ambiental -as mudanças climáticas- com o mesmo otimismo que a levou a consertar o buraco na camada de ozônio.

Ela acredita que ações de redução (mitigação) de emissões de gases de efeito estufa diminuiriam as pressões sobre os sistemas naturais e humanos decorrentes das mudanças climáticas, o problema é como fazer isso.