O sistema é um mecanismo de recuperação de para-quedas balístico de avião inteiro projetado especificamente para a linha de aeronaves leves de aviação geral. Um deles, o da Cirrus, conhecido como Sistema de Paraquedas de Fuselagem Cirrus, tornou-se o primeiro de seu tipo a ser certificado pela FAA, obtendo a certificação em outubro de 1998, e a partir de 2014 foi o único paraquedas balístico de aeronave usado como equipamento padrão por uma empresa de aviação.
Como em outros sistemas de recuperação, um pequeno foguete de combustível sólido alojado na fuselagem traseira é usado para puxar o paraquedas para fora de seu alojamento e abri-lo em segundos. O objetivo de empregar este sistema é a sobrevivência da tripulação e passageiros e não necessariamente a prevenção de danos à fuselagem.
A inspiração para o dispositivo veio de uma colisão no ar em 1985 que o co-fundador da Cirrus, Alan Klapmeier sobreviveu, onde seu avião perdeu mais de um metro de asa; o piloto da outra aeronave caiu em espiral e morreu. A partir dessa experiência, Alan e seu irmão Dale decidiram implementar um dispositivo em todos os seus futuros modelos Cirrus que daria ao piloto e aos passageiros uma saída no pior cenário. Esses esforços contribuíram para a introdução dos irmãos Klapmeier em 2014 no Hall da Fama da Aviação Nacional americana.
No entanto, a criação dos sistemas de recuperação balística (BRS) não é dos irmãos Klapmeier, senão que de Boris Popov que introduziu seus BRSs para pequenos aviões em 1980, depois de sobreviver à falha estrutural de sua asa delta, e a Cirrus posteriormente incorporou o recurso de segurança em seus modelos.
Apesar do ceticismo que persegue o sistema, em seu site, a BRS Aerospace, empresa de Boris afirma que 459 vidas foram salvas pelo sistema que devolve suavemente uma aeronave avariada ao solo.
De fato, um estudo acadêmico independente de 2018 confirmou a eficácia do sistema em salvar vidas. A análise, escrita por pesquisadores Universidade Estadual Wright de Ohio e publicada na revista Aerospace Medicine and Human Performance, encontrou uma diminuição de 13 vezes nas chances de uma fatalidade quando o BRS é implantado em uma aeronave.
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