Como o sol se parece em diferentes planetas do sistema solar

Nossa visão do sol, a estrela sobre a qual a Terra gira, é condicionada pelas características excepcionais do nosso planeta. Caloroso, amigável, perto o suficiente para nos oferecer abrigo e conforto, longe o suficiente para não perecer. É uma visão familiar, mas e o resto dos planetas que compõem nossa vizinhança? Como é o sol de, digamos, Vênus e sua espessa atmosfera que cria condições tão infernais? Que vestígio fraco da estrela amarela Plutão, o planeta mais distante do nosso sistema, inóspito e gelado, obtém?

A tal pergunta pode ser respondida por Ron Miller, um ilustrador que passou grande parte de sua vida desenhando alegorias sobre o espaço próximo que nos cerca. Algumas delas são uma série de pinturas que mostram, na medida do possível, qual seria nossa posição com o sol se pisássemos na superfície de Saturno ou nas luas de Júpiter. Todas as suas obras podem ser visitadas em seu site, que é muito rico e repleto de todo tipo de ilustrações.

Como a lógica dita, a luz da estrela do sol se torna mais fraca à medida que nos afastamos. No entanto, continua a se destacar no firmamento dos satélites de Urano ou Netuno, apesar de sua distância progressiva. Naturalmente, Mercúrio é o planeta onde os raios do sol incidem mais notavelmente, transformando-se em Vênus em uma vaga ilusão à mercê da opacidade de seus céus e atingindo a Terra na distância adequada. Em Marte, parece relativamente semelhante ao nosso. A partir daí, as distâncias aumentam e se transformam em um flash fugaz.

Mercúrio, dois palmas do sol

Vênus, coberto de nuvens densas

A Terra, em eclipse total

Marte, onde ainda brilha

Júpiter, mas visto da Europa, claro

Saturno, em uma imagem de devaneio

Urano, planeta gasoso, de Ariel, seu satélite

Netuno e seus anéis, de Tritão

E no final, Plutão, na distância total