Parece que muitos ditadores adoram filmes. Muammar al-Gaddafi tinha um canal configurado apenas para passar seu único filme favorito: "As Aventuras de Buckaroo Banzai". Kim Jong-Il sequestrou atores e atrizes favoritos para estrelar filmes na Coreia do Norte. Benito Mussolini estrelou um para a Columbia Pictures. Hitler tinha um plano mirabolante para sequestrar Clark Gable e ofereceu 5 mil dólares para qualquer um que pegasse o ator. E até Saddam Hussein fez um épico de guerra de US$ 30 milhões. Mas Joseph Stalin, o "último censor" da União Soviética não tinha nenhuma admiração por John Wayne. |
De acordo com o historiador de cinema e autor Michael Munn, Joseph Stalin decidiu que John Wayne precisava morrer depois de saber da popularidade do ator. John era um ferrenho anticomunista e considerado uma ameaça para a União Soviética.
Michael disse que ouviu a história do diretor Orson Welles em 1983, que a ouviu por meio de um cineasta russo chamado Sergei Bondarchuk, que por sua vez soube da trama por seu colega Aleksei Kapler -que foi preso por um caso com a filha de 16 anos de Stalin, Svetlana-. Michael também indicou que o dublê Yakima Canutt contou a ele a seguinte história:
- "Yakima me disse que o FBI descobriu que havia agentes da KGB enviados a Hollywood para matar John Wayne. Ele disse que o FBI contou a John sobre a conspiração, mas ele disse ao FBI para deixar os homens aparecerem que ele lidaria com eles."
Mais tarde o cineasta soviético Sergei Gerasimov confirmou a John sobre a trama da KGB. John Wayne era um conhecido casca grossa e antes de sofrer um atentado descobriu quem eram os dois agentes da KGB que deveriam dar cabo dele.
Ele sequestrou os dois homens com a ajuda do roteirista James Grant. A dupla supostamente levou os agentes para uma praia, os assustou com uma simulação de execução e os entregou ao FBI. Ninguém sabe exatamente o que aconteceu depois disso, mas os amigos de John dizem que os agentes soviéticos começaram a trabalhar como agente duplo para o FBI a partir daquele dia.
Este incidente não foi o único segundo o livro de Michael Munn, "John Wayne - The Man Behind The Myth". O livro também alega que agentes da KGB tentaram matar o ator no set de "Hondo", de 1953, no México.
Stalin morreu em 1953. Seu sucessor, Nikita Khrushchev, se encontrou com John Wayne em 1958 e informou-o de que a ordem havia sido rescindida. John disse a seus amigos que Nikita chamou os últimos anos de Stalin de "anos loucos" e pediu desculpas.
O tempo todo Joihn sabia que havia um prêmio por sua cabeça, mas recusou a oferta do FBI de proteção federal e nem mesmo contou a sua família, porque não queria que ninguém soubesse. Ele acabou se mudando para uma casa fortemente murada e nunca falou dos incidentes publicamente.
Assim que a notícia se espalhou, porém, dublês de Hollywood leais ao Duke -como ele era conhecido entre os amigos- começaram a se infiltrar nas células do Partido Comunista dos Estados Unidos (CPUSA) em todo o país e expor conspirações contra ele.
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