É 8 de junho 793. Você é um monge beneditino de costumes austeros, passando seus dias orando e jejuando. Certa manhã, você acorda como de costume na ilha de Lindisfarne, com vista para o Mar do Norte. O ar está calmo, o tempo está bom. De repente, ao longe, você começa a ouvir o som fraco de uma buzina. Apertando os olhos para ver o que está causando a comoção, você vê um barco se aproximando. A bordo do barco estão os nórdicos, mais conhecidos como vikings. |
Os monges ao redor começam a notar e logo os sinos da igreja estão tocando persistentemente, enquanto o barco viking ancora na costa arenosa.
Quatro dúzias de pagãos armados até os dentes correm para o terreno do priorado, adornados com pintura facial e roupas coloridas.
Eles saqueiam e invadem, com machados balançando e sangue cuspindo para todo lado. O terror! Não deixam pedra sobre pedra! Nem a igreja eles respeitam, recolhem todos os objetos valiosos e colocam fogo na mesma.
A igreja queima acima de você. Você foi encurralado enquanto tentava proteger os tesouros de São Cuteberto, rezando a Deus para que sejam misericordiosos.
Os invasores o enfeitam com correntes e o conduzem de volta ao barco deles, junto com os tesouros que você procurou proteger com sua vida.
Sua narrativa é reescrita; já não mais um monge anglo-saxão, mas sim um escravo. Seu nome é Athelstan, seu raptor Ragnar Lothbrok. A partir daí você vai ficar constantemente dividido entre os costumes da Inglaterra cristã e os costumes pagãos da Escandinávia.
Este cenário deve ser familiar a muita gente que assistiu a série "Vikings", drama histórico criada e escrita por Michael Hirst para o canal canadense History.
Evidentemente que a série tem muita romantização e licenças históricas, mas muito do que é retratado ali realmente aconteceu. Acredita-se que o Priorado de Lindisfarne seja o primeiro local de incursão viking notável em toda a Inglaterra.
Devido a preocupações com invasões do norte, ficou abandonado de 875 até 1082. Foi mais uma vez repovoado em meados do século XII. Continua a ser um importante local sagrado cristão inglês.
Pode ser visitado durante os horários de travessia seguros, pois a calçada pode ser coberta pelas marés altas.
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