A rã-com-chifres-asiática "maravilhosamente" expressiva pertence ao gênero Megophrys, que chama de lar todo o Sul e Sudeste Asiático. Existem mais de 70 espécies conhecidas desses anfíbios com chifres, a grande maioria das quais foram descobertas apenas nos últimos 30 anos. Não por que sejam raras, senão que sua camuflagem faz com que sejam difíceis de serem identificadas entre as folhas secas e molhadas no chão das florestas tropicais úmidas. Por isso também, estes anfíbios anuros, são conhecidos como rãs-folhas. |
Muitas delas têm aquelas estranhas sobrancelhas alongadas que lhes dão uma expressão permanente de descontentamento. Chamadas de cornos supraorbitais, essas estruturas têm vantagens evolutivas pouco claras.
Eles também aparecem em cobras e podem estar ali para proteger os olhos, ou talvez para fins de exibição como parte da seleção sexual. Talvez eles estejam ali para quebrar os contornos das cabeças dos sapos e cobras, para ajudá-los a se camuflar melhor. Quem sabe?
Faria sentido que eles servissem a propósitos de camuflagem. Toda a aparência desses sapos grita ocultação; com sua coloração marrom e laranja queimado e dobras afiadas de pele, elas se parecem com as folhas mortas sob as quais se escondem.
A espécie retratada no post é a rã-com-chifres-de-nariz-comprido (Megophrys nasuta), um dos membros mais conhecidos do gênero da rã-com-chifres. É uma espécie icônica porque seus chifres supraorbitais são particularmente longos e pontiagudos, e é uma rã relativamente grande, capaz de alcançar até mais de 12 centímetros de comprimento.
As espécies podem ser encontradas desde a Índia até as Filipinas, sendo a família mais abundante e diversificada de tais locais.
Estas espécies vivem em terras baixas permanentemente úmidas e frias e em florestas tropicais entre a serapilheira. A chamada é um "honk" alto e ressonante metálico, típico de uma rã.
A reprodução ocorre em riachos, as rãs fêmeas fixam os ovos na parte inferior de rochas ou troncos parcialmente ou totalmente submersos. As cápsulas são grandes e em pequeno número.
Elas ficam paradas no chão da floresta esperando que uma presa desavisada passe, então atacam e engolem a presa. As rãs-com-chifres normalmente se alimentam de aranhas, pequenos roedores, lagartos e outros pequenos anfíbios. Não é incomum que na falta de alimento elas façam um lanchinho com os próprios girinos.
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