Jaguatirica albina é o primeira de seu tipo encontrada na Colômbia depois de ser acolhida como gatinho

A arisca jaguatirica(Leopardus pardalis), também chamada de ocelote e gato-maracajá, é um felídeo nativo da América Central e do Sul, encontrado em quase todo o Brasil, de porte médio e esguio com peso entre e peso entre 7 e 15,5 quilos. Ele apresenta corpo alongado, com pernas relativamente curtas, cabeça pequena e estreita, orelhas pequenas e redondas, focinho curto e cauda longa, lembrando os mustelídeos nesses aspectos ou uma pequena onça.

A jaguatirica é reservada, alerta, tipicamente solitária ou forma pares na natureza durante o acasalamento. Como na maioria de outros felinos simpátricos, é mais ativa durante a noite, é territorial e os machos possuem territórios que se sobrepõem sobre os de várias fêmeas.

Pouco estudado, a jaguatirica é naturalmente tímida, reclusa e muito cautelosa com a presença humana, o que faz dela uma visão muito rara. Mas está listada como "pouco preocupante" na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza desde 2002, por ser o mais abundante dentre os felídeos sul-americanos, apesar de as populações estarem decaindo.

A Colômbia confirmou o primeiro caso de uma jaguatirica albina, após realizar testes genéticos em um felino de pelagem branca e olhos vermelhos. (Herpailurus yagouaroundi).

O Parque de Conservação de Medellín realizou testes genéticos no animal, concluindo que era na verdade um ocelote, as espécie nativa de jaguatirica encontrada em todas as Américas.

- "É o terceiro maior felino que temos na Colômbia depois da onça e do puma", disse o diretor do parque, Jorge Aubad. - "Até agora, este é o primeiro caso conhecido no mundo de um jaguatirica albina."

A felina, encontrada em 2021 quando ainda era um bebê, pesava apenas 440 gramas. A mulher que a encontrou pensou que ela fosse uma gatinha, mas decidi procurar ajuda veterinária quando viu seus olhos de cor vermelha.

O animal sofria de múltiplas doenças e passou por muitos tratamentos no ano passado, e como tem visão diminuída incapacidade de se camuflar, concluíram que não era adequada para viver em seu habitat natural.

As autoridades do parque consideram que o animal agora é um adulto saudável, pesando em torno de 12,8 quilos. Ela segue uma dieta de 700 gramas de carne vermelha e frango, vivendo em um recinto adaptado com pequenos lagos para protegê-la de afogamentos.