A borracha natural é o produto primário da coagulação do látex da seringueira (Hevea brasiliensis), mas hoje temos a borracha sintética, cotômero natural em algumas aplicações e complementar em outras, produzida a partir de derivados de petróleo. Ela vem sendo usada há séculos por várias indústrias. Foi a extração e comercialização da borracha que promoveu grande expansão na colonização da região Norte do Brasil, atraindo riqueza e causando transformação cultural e social e grande impulso econômico na região. |
No ínício a comercialização do elástico era um desafio devido às suas características -frágil no frio, pegajosa no calor-. Em 1839, no entanto, Charles Goodyear descobriu o processo de vulcanização e a borracha pôde ser estabilizada e usada para uma variedade de propósitos. Apenas alguns anos depois, o elástico foi inventado.
Hoje, a fabricação de elásticos é um processo de várias etapas. O látex é colhido e purificado, depois misturado com ácido acético ou fórmico para garantir que as partículas de borracha se unam. Em seguida, é formado em placas e enviado para fabricantes de borracha.
A borracha é misturada com produtos químicos para aumentar ou diminuir a elasticidade, mudar a cor e muito mais. Ela é então submetida ao processo de moagem, onde é aquecido e prensada.
Ato seguido a borracha é cortada em tiras e passada por uma máquina de extrusão. Após o processo de cura, a borracha é cortada em elásticos acabados conforme conhecemos.
Os elásticos são úteis em escolas, lojas de varejo, empresas de alimentos e bebidas, correios e muitos outros lugares devido à sua elasticidade. Os elásticos são flexíveis elásticos por causa da entropia, que é um estado de desordem.
Quando um elástico está em repouso, as moléculas de borracha ficam emaranhadas em uma confusão aleatória, o que significa que elas têm alta entropia. Quando você estica, as moléculas desordenadas se endireitam, o que significa que elas têm menos entropia. Ao soltá-lo, as moléculas retornam ao seu estado relaxado ou desordem e alta entropia.
Como você provavelmente já sabe, os elásticos podem estender e retrais por apenas um certo tempo. Temperaturas frias tornam os elásticos quebradiços e propensos a quebrar. O oxigênio e a luz ultravioleta quebram a borracha com o tempo e, eventualmente, o anel perde sua elasticidade.
È por isso que os elásticos externos geralmente são feitos para serem resistentes a UV e ozônio para ajudar a prolongar sua vida útil. Essas bandas de borracha em geral são feitas de borracha sintética sem látex resistente para suportar condições ambientais severas e em constante mudança.
O seguinte vídeo postado pelo canal do youtube Insider mostra todo este processo onde os tubos de borracha são submetidos ao vapor e o calor intenso, visando vulcanizar a borracha para aumentar sua resistência à tração e elasticidade, antes de serem levados a uma lâmina rotativa que cria os elásticos exatamente da mesma largura, neste caso 1,5 milímetros, a espessura média para um elástico. Com esse sistema eles são capazes de produzir meio
milhão de elásticos em uma hora.
O canal Processo X também visitou a fábrica da Kyowa Co. para ver como os elásticos são fabricados para consumo em massa. O vídeo é mais detalhado e mostra como a borracha natural é misturada com aditivos, amassada e achatada. O processo é repetido várias vezes, com mais aditivos na mistura até que a mistura esteja esticada e pronta para cortar. Embora os elásticos pareçam insignificantes, o trabalho necessário para fazê-los certamente não é.
Os primeiros elásticos, feitos de borracha vulcanizada, foram patenteadas em 17 de março de 1845, por Stephen Perry, da Messrs Perry & Co, fabricantes de borracha de Londres. A produção de elásticos para papéis, cartas,dinheiro, entre outros, foi inaugurada pela empresa mais ou menos na mesma época.
Mas quem de fato inventou o elastiquinho foi Thomas Hancock por volta de 1820. Mas os elásticos inventados naquela época não eram vulcanizados e amoleciam nos dias quentes ou endureciam nos frios. Depois que Charles Goodyear inventou a vulcanização na década de 1840, Stephen foi rápido em explorar a técnica e passou a perna em Thomas quando reivindicou e patenteou a invenção.
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