A primeira cobra do gênero Trimeresurus só foi descoberta no ano de 2004. Desde então outras 43 destas víboras venenosas foram encontradas na Ásia, desde o subcontinente indiano até o sudeste da Ásia, China e ilhas do Pacífico. A maioria das espécies do gênero são relativamente pequenas, principalmente arbóreas, com corpos finos e caudas preênseis. Geralmente estas cobrinhas são reluzentemente verdes, mas algumas espécies também apresentam manchas amarelas, pretas, laranja, vermelhas, azuis ou douradas. |
A dieta das espécies de Trimeresurus inclui uma variedade de animais, incluindo lagartos, anfíbios, aves, roedores, e outros pequenos mamíferos.
Como a maioria das espécies de víboras, muitas das espécies são ovovivíparas, gerando filhotes vivos. Contudo, três espécies são ovíparas, pondo ovos. Além disso, a biologia reprodutiva de algumas espécies de Trimeresurus ainda é desconhecida, de fato, quase a metade delas ainda está sendo estudada e nem recebeu classificação biológica.
O veneno do Trimeresurus varia em toxicidade entre as espécies, mas todas são principalmente hemotóxicos e consideradas clinicamente significativos para os humanos.
A víbora-de-lábios-brancos (Trimeresurus insularis), só pode ser encontrada nas ilhas menores de Sonda, na Indonésia, a variedade azul é raríssima e ocorre apenas em uma pequena faixa das Ilhas Komodo.
O gênero é objeto de considerável trabalho taxonômico desde 2004, resultando no reconhecimento da possibilidade de gêneros adicionais dentro deste complexo, uma vez que algumas espécies demonstraram não estar intimamente relacionados com outras Trimeresurus em análises filogenéticas recentes.
Devido a escassez de classificação biológica também não há dados sobre a conservação, que servem como alertas sobre a constante perda de biodiversidade verificada. Assim todas as espécies recebem o status de "falta de informações" da União Internacional Para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais.
Por exemplo, a víbora-de-lábios-brancos (Trimeresurus insularis), só pode ser encontrada nas ilhas menores de Sonda, na Indonésia, a variedade azul é raríssima e ocorre apenas em uma pequena faixa das Ilhas Komodo.
De qualquer forma, devido ao pequeno alcance e a diminuta distribuição não é nada disparatado avaliar que a maioria destas cobrinhas já estejam listadas em diferentes categorias de extinção da IUCN.
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