Como o döner kebab é preparado do começo ao fim

No Império Otomano, pelo menos já no século XVII, pilhas de carne fatiada e temperada eram cozidas em uma churrasqueira horizontal, semelhante ao cağ kebab. A churrasqueira vertical foi introduzida o mais tardar em meados do século XIX. A cidade de Bursa, na atual Turquia, é frequentemente considerada o berço do döner kebab assado verticalmente. De acordo com a história, um homem chamado İskender Efendi, quando criança, na década de 1850, teve a ideia de assar o cordeiro no restaurante de seu pai verticalmente, em vez de horizontalmente; foi um sucesso, e alguns anos depois ficou conhecido como döner kebap.

Uma versão popular no mundo árabe ficou conhecida como shawarma. Pelo menos na década de 1930, ele foi levado para o exterior e vendido em restaurantes no México por imigrantes libaneses. O döner kebab provavelmente chegou à Grécia na década de 1920 com o intercâmbio populacional entre a Grécia e a Turquia, transformando-se posteriormente em giroscópios.

A carne utilizada para se fazer os döner kebabs pode ser a de cordeiro, bovina, ou frango e, raramente, porco. Geralmente um sanduíche é servido com uma salada feita de alface fatiada, tomates e cebolas, por vezes com repolho e pepino.

O döner kebab e seus derivados servidos em forma de sanduíche como "fast food" ganharam destaque mundial em meados do século XX e hoje são consumidos em quase todo o mundo. No Brasil se popularizou a versão árabe, shawarma, primeiro na região de Foz do Iguaçu, com a chegada de imigrantes libaneses na Tríplice Fronteira. Logo se expandiu para toda região sul do país no começo dos anos 90.

No começo ele era vendido como "churrasquinho grego", servido dentro de um pão francês a preços módicos, normalmente em barracas de rua, mas na última década, restaurantes e casas especializadas em shawarma oferecem especiarias árabes e culinária mais requintada.