Icon of the Seas, o mais novo navio da Royal Caribbean, é o maior navio de cruzeiro do mundo. Ele partiu no sábado, 27 de janeiro, saindo de Miami em sua primeira viagem, um cruzeiro esgotado de sete noites no Caribe. O enorme navio, cuja construção custou mais de 10 bilhões de reais, tem 365 metros de comprimento e pesa mais de 250.000 toneladas brutas. É o primeiro da nova classe de navios da Royal Caribbean da classe "Icon", que parece traduzir-se em tudo o que é maior, mais longo, mais alto e mais excessivo do que tudo o que veio antes. |
O navio pode transportar 7.600 convidados e 2.350 tripulantes, que podem desfrutar de 7 piscinas; um parque aquático de 1.600 metros quadrados, o maior no mar; 6 toboáguas, incluindo o toboágua mais alto com 15 metros; escorregadores de jangada familiar; uma piscina infinita; a maior piscina do mar; a maior arena de gelo; 50 artistas, incluindo músicos e comediantes; a primeira apresentação no mar de "O Mágico de Oz"; um cão oficial; mais de 40 restaurantes, bares e lounges a bordo; 28 tipos de acomodação, desde cabines internas de 15 metros quadrados (a partir de US$ 13 mil reais por semana para 2 pessoas) até a "Moradia Familiar Definitiva" de 3 andares, com seu próprio deck envolvente, cinema, banheira de hidromassagem ao ar livre e escorregador em espiral para passeio entre conveses que custa em média 495 mil reais por semana e pode acomodar oito pessoas.
A demais ali é possível encontrar uma gigantesca estrutura orbicular chamada "Pérola", que é uma superfície de vidro de cinco andares de altura sustentada por aço e revestida internamente com mais de 3.000 telhas. Um Aqua Dome de aço e vidro de 25 metros de altura, que abriga "um teatro onde se apresentam mergulhadores, uma cortina de água de 15 metros de altura, um bar e o primeiro refeitório da Royal Caribbean".
A Royal Caribbean diz que seus 6 motores bicombustíveis têm a capacidade de usar gás natural liquefeito (GNL) e se orgulha que este navio é 24% mais eficiente em termos energéticos do que o necessário para os navios projetados hoje. No entanto, alguns ambientalistas não estão tão impressionados. Eles alertam que o navio movido a gás natural liquefeito irá vazar metano prejudicial para a atmosfera.
- "É um passo na direção errada", disse Bryan Comer, diretor do Programa Marítimo do Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT, por suas sigla em inglês). - "Estimamos que a utilização de GNL como combustível marítimo emite 120% mais emissões de gases com efeito estufa ao longo do ciclo de vida do que o gasóleo marítimo."
No início desta semana, o ICCT divulgou um relatório, argumentando que as emissões de metano dos navios movidos a GNL são superiores ao que os regulamentos atuais supunham.
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