Adam Savage, do Caçadores de Mitos, engole a menor câmera-robô controlada remotamente do mundo

Adam Savage, nosso Caçador de Mitos favorito, testou em primeira mão o pillbot, um "endoscópio"em forma de cápsula, motorizado e sem fio. Ou seja: é um robô-câmera-cápsula experimental de 3 gramas que, pelo seu tamanho, é engolido, e que pode transmitir imagens que capta com uma minicâmera e também pode ser "pilotado" com um joystick, pois possui três motores. Diversão garantida dentro de suas entranhas! O pillbot emite seus sinais por meio de RF de baixa frequência, que é menos sujeito a interferências, embora se ajuste automaticamente para que o sinal não seja perdido.

O resultado são cerca de 8 quadros por segundo em cores com resolução razoavelmente boa. O robô possui uma bateria que permite seu uso entre 30 e 45 minutos, embora isso dependa de quanto tempo os motores, a câmera (e sua luz) fiquem ligados. A verdade é que assistir isso relembrar um pouco "Viagem Fantástica, de 1966, o antigo filme de ficção científica em que os protagonistas são miniaturizados e colocados na corrente sanguínea do corpo humano em um minissubmarino.

Os três motores são encapsulados para não danificar os tecidos e graças a isso a câmera pode girar em todas as direções. O resultado é como fazer uma endoscopia, mas sem ser tão invasivo -embora colocar um robô dentro do corpo também possa ser considerado um pouco invasivo-. Pelo que dizem no vídeo abaixo, o paciente não percebe nada dentro de seu corpo e provavelmente a cápsula também não esquenta muito, o que costuma ser um dos problemas desses aparelhos.

É preciso dizer que no vídeo Adam engole primeiro um robô e depois um segundo para obter imagens marcantes do primeiro que tem o seu mérito. Algo muito típico de um Mythbuster que prefere conferir as coisas em primeira mão e não confiar em folhetos, principalmente considerando que essa coisa ainda está em testes.

A viagem termina antes da cápsula do robô passar para o intestino delgado, de onde passaria para o intestino grosso e aí vocês podem imaginar o que mostraria, aliás melhor não.

O melhor é o seu preço: os materiais para fazer um pillbot custam cerca de 35 dólares (190 reais), então certamente por menos de 100 dólares você poderia ter uma ferramenta de diagnóstico para check-ups periódicos não invasivos, que um médico poderia controlar até remotamente. De qualquer forma, devido a aplicação médica, eu meio que duvido que o pillbot terá venda livre.