Como você provavelmente sabe, os tentilhões das ilhas Galápagos são famosos por seus bicos. Anos de evolução especializaram seus rostros para diferentes propósitos, o bico formidável do tentilhão-terrestre quebra nozes, o bico cônico do tentilhão-pica-pau perfura árvores, e assim por diante. E o que dizer do bico elegantemente curvado e pontiagudo do tentilhão-vampiro (Geospiza septentrionalis? Os tentilhões-vampiros vivem nas ilhas Wolf e Darwin, as mais distantes de Galápagos. O próprio Darwin ficou em uma área mais centralizada e nunca os encontrou. |
Ele era considerado uma subespécie muito distinta do tentilhão-de-bico-afiado (Geospiza difficilis) também endêmico das Ilhas Wolf e Darwin, mas a União Internacional de Ornitólogos dividiu as espécies apoiada por fortes evidências genéticas de que não são intimamente relacionadas com divergências na morfologia, no canto e na invulgar dieta.
Pode ser difícil encontrar comida lá, especialmente durante a estação seca, que vai de julho a dezembro. Assim o tentilhão-de-bico-afiado procura novos destinos e comida nas ilhas Fernandina, Santiago, Pinta e Genovesa, mas o tentilhão-vampiro não gosta muito de voar, tanto que ele é chamdo de tentilhão terrestre, por preferir ficar no chão, e pernmanece nas mesmas ilhas.
Então, um tentilhão pode saciar sua fome e sede enfiando seu bico em um atobá-de-nazca ou de patas vermelhas. O tentilhão bica a ave muito maior, geralmente logo abaixo da asa, espera o sangue fluir e o engole.
Muitos pássaros pequenos bicam insetos e parasitas de animais maiores. Pesquisadores acham que os ancestrais do tentilhão-vampiro podem ter estado entre esse grupo, e que a sede de sangue da espécie surgiu quando um bicou um pouco forte demais e gostou do que provou.
Essa teoria pode ajudar a explicar por que os atobás geralmente ignoram seus atacantes, mesmo quando manchas vermelhas florescem sobre suas penas brancas como a neve. Embora eles possam estar em menor número, observadores notaram que um atobá que tenta afastar um tentilhão rapidamente é cercado por vários vampiros.
Na estação chuvosa, os tentilhões-vampiros ciscam em busca de sementes e insetos. Eles também comem guano, peixes regurgitados por aves marinhas e ovos de atobá, que eles trabalham juntos para rolar dos penhascos.
Mas agora, o sangue é uma parte arraigada de sua dieta. A análise de fezes de tentilhões revelou a presença de micróbios intestinais que digerem ferro, do mesmo grupo bacteriano alojado pelos morcegos-vampiros da América do Sul e Central. E a análise sugere que seus bicos são, de fato, excepcionalmente longos e afiados.
Mais convencionalmente para pássaros, mas ainda incomum entre Geospizas, eles também tomam néctar das flores da pera-espinhosa de Galápagos. A razão para esses hábitos alimentares peculiares pode ser a falta de água doce nas ilhas de origem dessas aves aliada a seu costume de não gostar de voar. No entanto, quando a comida é farta, a base de sua dieta é composta de sementes e invertebrados, como em seus congêneres.
O tentilhão vampiro é classificado como vulnerável pela IUCN com base na sua distribuição muito restrita e no impacto de espécies invasoras no seu habitat.
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