Os cientistas conseguiram identificar pouco mais de 14 milhões de espécies animais diferentes com os quais compartilhamos o planeta. Este já é um dado curioso em si que talvez não conhecia e que mostra que curiosidades do mundo animal podem alimentar pelo menos 1000 blogs por 1000 anos. Por exemplo, você sabia que as pulgas podem saltar 400 vezes sua altura, o que suporia para o homem saltar pelo menos duas vezes a torre Eiffel.

O artigo anterior de Singularidades extraordinárias de animais ordinários foi dedicado à abelha, de modo que nada mais justo que o próximo seja sobre o ácaro, um membro diminuto da família das aranhas que compartilha muitas conexões com as abelhas. Por exemplo, o ácaro da espécie Varroa destructor esteve a ponto de extinguir as abelhas do mundo, e já advertimos no artigo anterior o perigo que seria isso para a agricultura do planeta e, em consequência, para a sobrevivência do ser humano.

Se você estiver pensando que o post trata de ursos albinos, esqueça. Nem têm nenhum parentesco com os ursos polares. Trata-se de uma subespécie do urso negro que só habita em zonas da costa central da Columbia Britânica, um bosque úmido e temperado na costa oeste do Canadá.

Pergunte a uma criança de dez anos qual a maior ave do mundo. Há boas chances de que saiba a resposta certa: Avestruz. Questionado sobre a segunda maior, as chances de que responda Emu já são bem menores. Já o terceiro lugar no ranking de tamanho é quase certo que poucos, inclusive adultos, saibam a resposta: o casuar-do-sul, uma espécie ameaçada e também classificada como a ave mais perigosa do mundo.

Esta criatura marinha, também conhecida como polvo mímico ou imitador (Thaumoctopus mimicus), tem a estranha e singular habilidade de imitar outras espécies marinhas. Vive nos mares do sudeste asiático e foi descoberto somente em 1998. No seguinte vídeo ele se transforma em uma serpente do mar para afugentar seus predadores.

Quem é que já não ouviu a frase "Rir como uma hiena" para designar alguém que ri demais? Na verdade o animal não ri, senão que emite um som que faz lembrar uma gargalhada humana. Tanto que os mais antigos pensavam que a sua gargalhada durante a noite era a risada de um homem colocando armadilhas fatais para os viajantes. Acreditavam que se a sombra de uma hiena caísse sobre a de um cão, este ficaria mudo e paralisado. Diziam que a hiena era a encarnação de espíritos de feiticeiros.

As ostras peroleiras vivem em águas tropicais e podem atingir o tamanho de um prato de saladas. Apesar do mito muito difundido de que a pérola é produzida por um grão de areia que tenha ficado preso no interior da ostra, a pérola se desenvolve pela irritação de vários parasitas, incluindo vermes, esponjas e mexilhões, que perfuram a sua concha.

As moscas são as coisas mais chatas do verão. Sobretudo se estiver passando as férias em um camping: ainda que tenha um limão cortado sobre a mesa com cravos espetados, papéis mata-moscas ou vários inseticidas, as moscas chegarão e molestarão o máximo que puderem, como hábeis pilotos acrobáticos, pequeníssimos. Seus vôos não são muito rápidos, mas nunca conseguimos pegá-las.

A andorinha do mar, Glaucus atlanticus é um molusco nudibrânquio. Uma estranha babosa marinha que passa toda sua vida flutuando de cabeça para baixo na superfície dos oceanos. Costuma ser encontrado em mar aberto nas águas cálidas da costa australiana, sul-africana e europeia. Graças a uma bolsa de ar que têm em seu estômago, conseguem flutuar a graça das correntes marinhas.

Devido ao seu veneno ser um dos mas potentes do reino animal, a rã-de-ouro ou rá-venenosa-dourada (Phyllobates terribilis), em relação ao peso e tamanho, é considerada o animal mais venenoso do planeta. De forma que o simples toque pode causar a morte, os índios colombianos usam folhas para manusear o pequeno animal para poder impregnar suas flechas que permanecem letais para a caça por mais de dois anos. A rã-de-ouro habita a chuvosa selva tropical Chocoana da Colômbia e parte da fronteira com o Panamá.