Se "Dismaland" soa para você como uma versão de pesadelo da Disneylândia, provavelmente tenha razão. Este parque "de atrações" é obra do famoso artista de rua Banksy, tem uma extensão de 2,5 acres e abriu hoje no Reino Unido. Este projeto, secreto até ontem, está situado no centro turístico abandonado Tropicana, em Weston-Super-Mare, em Somerset. Tem atrações temáticas com um toque tétrico e retorcido, bem como obras de Banksy e outros 50 artistas de todo mundo. A entrada a Dismaland custa 3 libras e só estará disponível durante 5 semanas. O folheto oficial descreve-o da seguinte maneira:

Como contamos faz alguns dias, Banksy conseguiu que a casa de leilões Sotheby's de Londres vendesse seu quadro "Balloon Girl" por mais de um milhão de dólares, momento em que o quadro se autodestruiu diante de todo o público. Agora sabemos mais sobre o processo e que aquela não foi a única obra destruída. O vídeo que ele postou há algumas horas é uma versão de mais de dois minutos onde o artista nos mostra parte do processo que levou até a realização de sua "performance".

O fim de semana foi marcado por uma das maiores trollagens públicas da atualidade. O autor? Banksy, o alterego oculto muito provavelmente de Robert Del Naja, músico da banda Massive Attack. Se você achava que Banksy não ia se superar após vender obras autênticas na rua, estava equivocado. O artista britânico surpreendeu a todos na casa de leilões Sotheby’s de Londres depois de pôr à venda a obra "Garota do Balão" e fazer com que a obra se autodestruísse com uma picotadora de papel oculta.

A cena começa com um tipo que levou ao programa Antiques Roadshow o que parece um Banksy original. Quer saber quanto pode obter pela peça de arte. Os especialistas do programa normalmente deixam os convidados atônitos quando descobrem o valor de artigos muito queridos descobertos ou herdados através da família. No entanto, durante o episódio Best of Summer desta semana, o experiente Rupert Maas negou-se a avaliar a obra.

Banksy, o artista de rua mais admirado e misterioso do mundo (mais ou menos, há fortes indícios de que seja Robert Del Naja, músico da banda Massive Attack), publicou um tweet que em poucas horas viralizou como poucos no Twiiter e já tem mais de 19.00o retuites e 55.000 likes. O que pode parecer pouco em ralação a outras redes sociais, mas que no Twitter é um tremendo sucesso. Em sua mensagem, Banksy compartilha uma memorável imagem que emociona com um simples golpe de vista. Sobram palavras:

A última obra de arte de Banksy pode ser vista em um barco resgatando refugiados do norte da África, que estão tentando cruzar o Mediterrâneo para encontrar segurança na Europa. O anônimo artista britânico, de cujo trabalho já falamos extensivamente, usou o lucro da venda de uma obra de arte para comprar um antigo barco da Marinha francesa, que leva o nome da anarquista Louise Michel. Com um extintor de incêndio, Banksy borrifou o exterior com tinta rosa e o adornou com uma versão da icônica "Garota com Balão".

As paradas de ônibus não são precisamente o lugar mais acolhedor de uma cidade. Em geral são dois tubos sustentando um teto de plástico e um banco de metal ou madeira. Mas também não há muito do que reclamar, pois cumprem sua função de abrigar-nos das intempéries e dão guarida às pernas mais cansadas de uma pessoa de idade. Afinal, também, ninguém vai querer morar em uma parada, a não ser que seja na de Walkhampton, em Dartmoor, um povoado Inglês, pois neste local um desconhecido transformou a parada de ônibus em um lugar em que dá gosto ficar.

O Zôo de Bristol é um magnífico zoológico da época vitoriana do Reino Unido. Fundado em 1836, se destaca pela enorme variedade de espécies animais (419) que habitam em suas instalações. Recentemente foi acrescentado uma nova espécie a a sua longa lista com uma singular descrição em uma placa informativa, possivelmente escrita por Banksy -um popular e enigmático artista inglês- que diz mais ou menos assim:

A cada tanto tempo publicamos uma compilação de novas fotografias, coletadas na rede, que frisam o melhor destes autores da arte urbana, a maioria de anônimos que seguem o exemplo do mais famoso Banksy. A clandestinidade é herança de uma época em que a arte de rua era coisa ilegal, em geral, uma forma de protesto. O caso é que a arte urbana há muito tempo mudou-se para um novo e agradável nível. São verdadeiras obras de arte que dão alegria e uma nova cara às ruas.

Cinzelando, perfurando, arranhando, revelando, o artista português Alexandre Manuel Dias Farto, mais conhecido na cena artística como Vhils, transforma as paredes da cidade desbastando camadas de concreto e edifícios de tijolos, portas de madeira, papel de outdoor, metal gravado e outras superfícies. A arte de rua que ele cria -rostos históricos detalhados e em grande escala- recupera espaços públicos para as comunidades que ali vivem. Vhils ganhou destaque quando seu trabalho de um rosto esculpido em uma parede apareceu ao lado de uma foto de Banksy no Cans Festival em Londres em 2008.