O artista canadense Leonard Cohen faleceu na noite da quinta-feira à sexta-feira Nascido em Montreal, no Canadá, em setembro de 1934, mas morando em Los Angeles, na Califórnia, Estados Unidos -ainda que passou temporadas em Nova Iorque ou na ilha grega de Hidra-, Leonard Cohen era um dos mais prolíficos e respeitados autores do panorama internacional. Assim o anunciou sua família em um comunicado na página do Facebook do poeta, compositor e cantor. |
"Anunciamos com enorme tristeza que o lendário poeta, cantor e artista Leonard Cohen faleceu.
Perdemos um dos mais reverenciados músicos e um prolífico visionário.
Um funeral será realizado em Los Angeles em uma data a determinar. A família pede privacidade durante este tempo de pesar."
Depois de publicar seus primeiros poemários e poemas e passar uma longa temporada na Grécia, Cohen debutou na música com o disco Songs of Leonard Cohen, de 1967, considerado uma obra mestre e que incluía canções como "So Long", "Marianne" ou "Suzanne".
Sua carreira, um modelo de referência para os cantautores de todas as gerações, inclui outros discos muito destacados como Songs of Love and Hate (1971), I'm Your Man (1988) ou Various Positions (1985), em que aparecia "Hallelujah", uma de suas canções mais populares.
Depois de um retiro espiritual nos 90, Cohen voltou nos últimos anos de sua vida à atividade musical depois de saber que seu representante Kelley Lynch tinha lhe defraudado e o deixado à beira da ruína.
Muitas personalidades lamentaram sua perda. O premiê canadense, Justin Trudeau, assegurou que "seu trabalho ressoará durante gerações. Canadá e o mundo terão saudades".
Cohen publicou duas dezenas de discos. O último, intitulado "You want it darker", foi lançado há um mês e contém abundantes metáforas sobre o desaparecimento e a morte.
Diferente de alguns cantores e bandas que se recusam a cantar suas assinaturas, Cohen, a cada vez que cantava "Hallelujah", o fazia com muita alegria, ainda que o próprio tenha afirmado no ano passado que a televisão e o cinema deveriam deixar de usar a canção por um tempo para que se renovasse um pouco.
No MDig temos as mais diversas versões da canção. A mais épica foi apresentada pelo Pentatonix recentemente, mas a mais bela e emocionante foi a realizada pelo coletivo canadense Choir! Choir! Choir! que reuniu 1500 estranhos para cantar a canção em uma fábrica abandonada.
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Comentários
Minhanossasenhoradospelinhosdanucaarrepiados!!!!
Eu não conhecia essa versão. Muito bonita.