Uma cidade pequena, mas vibrante, no alto das Montanhas Atlas, em Ouarzazate, no centro-sul do Marrocos, há muito é chamada de "porta para o deserto". Também é chamada de "Hollywood da África" por causa do grande número de filmes que foram rodados ali e no deserto ao redor. Desde pelo menos os anos 60, os diretores de Hollywood vão a Aït-Ben-Haddou sempre que precisam fazer um filme bíblico ou um filme ambientado no Oriente Médio. "Lawrence da Arábia" (1962), "A última tentação de Cristo" (1988), "A Múmia" (1999), "Gladiador" (2000), "Game of Thrones"... a lista é grandessíssima.

Um pequeno extrato de vídeo (o primeiro deste artigo) postado recentemente nas mídias sociais causou espanto pela beleza do cenário. Curiosamente ninguém sabia muito bem onde foram gravadas as cenas. Devido as lanternas e a arquitetura permitia antever que se tratava de algum lugar na China. Depois de uma pesquisa reversa no Google conseguimos descobrir que se trata de Fu Rong (ou Furong) Zhen, uma aldeia situada ao redor de uma cascata que deságua no rio You.

No deserto salpicado de arbustos ao norte de Al-Ula, província de Medina na região de Hejaz, Arábia Saudita, localizados em uma planície, no sopé de um planalto de basalto, afloramentos rochosos e pedras gigantes do tamanho de edifícios, lindamente esculpidos e com frontões e colunas de estilo clássico, emergem das areias como imponentes estruturas divinamente espalhadas. À medida que o sol se põe, as cores empoeiradas se intensificam, revelando marcas e manchas causadas pela chuva, que moldou essas pedras por milênios.

Mexcaltitán é uma pequena aldeia localizada em uma ilha de um dos lagos existentes nos estuários ao norte de San Blas, no município de Santiago Ixcuintla, no estado mexicano de Nayarit. A ilha é fascinante à vista de pássaro, exibindo duas ruas paralelas que cruzam a ilhota oval de norte a sul, e duas outras de leste a oeste, cujo centro do cruzamento forma uma praça. A única outra rua corre ao redor da ilha em círculo, paralela e não longe da orla. É uma das poucas cidades que detém o título de "Pueblo Mágico", uma iniciativa turística que promove cidades que oferecem experiências especiais por suas belezas naturais.

Embora muitos turistas visitem a Grécia pela beleza de suas ilhas e praias paradisíacas, em algum lugar acima de 400 metros de altura encontra-se um destino para passeios turísticos inesquecíveis. O Monastério da Santíssima Trindade tem uma história de mais de 6 séculos e oferece uma vista de tirar o fôlego ao viajante mais exigente. Este Patrimônio Mundial da Unesco é apenas um dos 24 mosteiros de Meteora localizados na parte central da Grécia. Meteora, significa "suspenso no ar", em grego, e é uma formação rochosa de vários penhascos, que têm mais de 60 milhões de anos.

Se você já leu a série Harry Potter, então provavelmente esteja familiarizado com o Instituto Durmstrang, uma escola perfeitamente oculta nas montanhas. Se esta escola existisse na vida real, eu acho que este seria o lugar perfeito para isso: o Castelo Takeda. Esta construção espetacular está localizada na prefeitura de Hyogo, no distrito de Wadayamacho Asago. Foi construído há séculos, no cume de uma montanha com 300 metros de altura. Hoje, as ruínas do castelo cobrem mais de 400 metros de comprimento por 300 de largura.

A Namíbia é um dos países menos populosos do mundo, com uma densidade populacional de apenas 2 habitantes por km². Só para efeitos comparativos o Brasil tem uma densidade demográfica de 23,8. Assim é pouquíssimo explorado pela mão do homem, cheio de espaços selvagens e escancarados para um aventureiro em busca de uma viagem emocionante. Não é à toa que é considerado uma espécie de Santo Graal para os fotógrafos de paisagens naturais, com seus desertos e dunas, arbustos, salinas e picos rochosos sob o grande céu Africano.

O lago Bokodi, na aldeia de Bokod, localizado a cerca de 80 quilômetros a oeste de Budapeste, na Hungria, é um lago artificial criado em 1961 pela Companhia Térmica de Oroszlány, que inundou um prado de baixa altitude próximo à usina. A usina termoelétrica sofria com o superaquecimento de sua planta. Assim ela extraia água fria do lago para operar e resfriar suas caldeiras, e a água quente era devolvida ao lago. Essa reciclagem de água contínua permitia com que o lago nunca se congelasse completamente, mesmo no mais frio dos invernos e algumas espécies de peixe se proliferaram ali.

Na costa sul da Sicília, a maior ilha do Mar Mediterrâneo, fica a cidade de Realmonte, onde há uma enorme mina de sal subterrânea com túneis que se prolongam por 25 km cerca de 100 metros abaixo do solo. As paredes da mina de sal são naturalmente adornadas com faixas de rochas coloridas escuras e claras dispostas em círculos concêntricos e listras alternadas. Estas faixas coloridas foram formadas a aproximadamente 5 milhões de anos atrás pela deposição de sal quando a água do mar evaporava deixando grandes quantidades de sal dissolvido como precipitação.

Agora soa estranho, mas a Noruega era faz menos de meio século um dos países mais pobres e inóspitos da Europa. De fato, o país sempre era considerado o primo pobre e vulgar dos países escandinavos. Até que chegou a descoberta do petróleo no Mar do Norte, fazendo com sua prosperidade meteórica, encontra um antes e um depois da chegada do mesmo. De qualquer forma foi assim que a Noruega deixou de ser um monte de pastores e pescadores espalhados pela escura imensidão da geografia acidentada dos montes escandinavos para ser o exemplo a seguir no continente europeu.

O Matterhorn ou monte Cervino é provavelmente o monte mais conhecido do Mont Blanc dos Alpes, localizado na fronteira da Suíça com a Itália. A sua graciosa silhueta piramidal domina a vila suíça de Zermatt e a localidade italiana de Breuil-Cervinia, no município de Valtournenche. A sua primeira ascensão marcou o final da idade de ouro do alpinismo de meados do século XIX, ainda que tenha sido a última grande montanha dos Alpes a ser escalada.

No belo Vale Aït Bouguemez -conhecido como o "vale feliz" devido à simpatia de seus moradores-, em uma seção remota do Alto Atlas, um antigo celeiro comunitário, ou agadir, repousa no topo de uma montanha cônica independente, chamada jabel moussa. Estima-se que tenha pelo menos 200 anos. Bem visível da estrada principal que atravessa o vale, pode ser acessado a pé por uma trilha que começa perto da escola Vivante. É possível visitar o local pois um antigo Guardião permitirá entrar e visitar o túmulo e o agadir.