De acordo com estatísticas da OMS, 90% da população cega do mundo vive em áreas de baixa renda, e 80% sofre de doenças facilmente tratáveis. Mas por causa da pobreza e acesso limitado a serviços públicos de saúde, estas pessoas estão impossibilitadas de procurar tratamento. O oftalmologista então desenvolveu uma técnica rápida de cinco minutos que permite que grandes multidões de pacientes sejam tratados em um curto período de tempo.
Sua técnica genial envolve fazer uma pequena incisão no olho do paciente por meio do qual a catarata que prejudica a visão é removida. Ele então substitui por uma lente artificial barata. Ele oferece esta cirurgia para dezenas de pacientes pobres em todo o mundo, e também ensina a inúmeros cirurgiões na esperança de curar tantas pessoas cegas quanto possível.
O médico exemplar dedicou sua vida aos cuidados holísticos ópticos. Ele dirige um hospital oftalmológico chamado "Tilganga" em Catmandu, que foi criado em 1994, em colaboração com o oftalmologista australiano e filantropo Fred Hollows. Além da prestação de cuidados de olhos de classe internacional para o povo do Nepal, o hospital também fabrica lentes de última geração que são usadas para tratar a catarata ou miopia. Essas lentes são exportadas para 30 países em todo o mundo.
Para aqueles pacientes que são incapazes de chegar ao hospital, Doutor Sanduk e sua equipe realizam regularmente oficinas móveis de oftalmologia em áreas remotas do Nepal e países vizinhos. Muitas vezes a equipe caminha durante dias, limpando tendas, salas de aula e estábulos de animais para usar como salas de operação improvisadas. O seu momento de triunfo é quando os tapa-olhos são retirados um dia após a operação com a consequente restauração da vista, junto com a expressão de alívio e alegria, é um momento emocionante para todos os envolvidos.
O fotógrafo australiano Michael Amendolia, que registra essas cenas desde o início da década de 1990, publicou algumas de suas fotografias mais marcantes, para comemorar o 20º aniversário da Tilanga. As imagens retratam cenas de pura alegria e gratidão incomensurável das pessoas que receberam o dom da visão.
Uma das imagens mais comoventes da coleção de Amendolia é de um homem norte-coreano de 80 anos de idade, que vê seu filho pela primeira vez em 10 anos.
Doutor Sanduk confessa que trabalha com um senso de urgência para ajudar e tratar tantos pacientes quanto possível. Ele cresceu em uma pequena aldeia isolada no Himalaia, a escola mais próxima ficava a uma semana de caminhada de distância! Sua irmã morreu de tuberculose quando ele tinha apenas 17 anos de idade, e a perda terrível estimulou-o a prosseguir uma profissão onde pudesse ajudar as outras pessoas.
- "Eu sou muito grato por poder fazer a diferença na vida de muitas pessoas", diz o Doutor Sanduk, que é carinhosamente conhecido como o “Deus da Visão”. Ainda hoje, aos 64 anos, ele acredita que tem muito o que fazer.
Fonte: CNN.
Fotos: Fred Hollows Foundation / Michael Amendolia.
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