Por que usar antibióticos sem controle está criando superbactérias letais

Hoje em dia poucas são as pessoas que morrem em decorrência de um corte ou por ingerir algum alimento estragado. Mas isto, faz menos de um século, era algo relativamente frequente. A causa eram as bactérias, microorganismos tão antigos quanto a vida e tão diminutos, que são os menores seres vivos que existem. As bactérias estão por todas partes, em nossa cama, em nossa escova de dentes e inclusive nas coisas que comemos, mas não é preciso ficar assustado, a grande maioria são inofensivas e inclusive nos ajudam a sobreviver.

Estes seres microscópicos causaram milhares de milhões de mortes de pessoas na história da humanidade. Tentando ser combatidas por métodos mais ou menos efetivos, precisamos chegar até 1928, com a descoberta casual da penicilina realizada por Flemming, para que a batalha entre bactérias e humanos começasse a ter um claro vencedor.

Ou isso pensávamos, porque em realidade os antibióticos que tão determinantes foram para curar qualquer tipo de infecção bacteriana são os que estão propiciando o aparecimento de superbactérias resistentes a todo tipo de tratamentos.

Como é possível que algo que as mata, esteja agora as tornando mais fortes? Isto é algo explicado pelo pessoal do Kurzgesagt no seguinte vídeo.

De uma forma divertida e amena, explicam-nos como funcionam os antibióticos, como (e por que) as bactérias mutam e se adaptam a eles para sobreviver, e o que podemos fazer para evitar que "a superbactéria" se converta em um realidade.

Atenção: se você usa smartphone com seu próprio reprodutor do Youtube, lembre-se de ativar as legendas em seu idioma.