Em um ano da maldita pandemia, mais de 8 milhões de brasileiros perderam seus empregos. Isso não foi diferente nos EUA, mais de 4 milhões de pessoas ficaram sem trabalho. O problema lá é que um grande percentual de pessoas que foi para a lista dos desempregados, também foi para a lista dos despejados. Ao longo do ano passado, a história de despejos durante a pandemia do novo coronavírus mostrou a cara mais horrível do mercado imobiliário americano. |
De fato, o número de pessoas que perdem suas casas está aumentando durante a pandemia, com um impacto desproporcional nas comunidades menos favorecidas, e os abrigos foram forçados a fechar ou reduzir sua capacidade. Enquadrar o aumento dos desabrigados apenas como uma crise impulsionada pelo vírus não deixa perceber o fato de que isso vem acontecendo desde 2016.
Em vez de aceitar a situação, organizações como a Invisible People trabalharam para acabar com ela.
- "O primeiro passo para resolver o problema dos sem-teto é reconhecer que suas vítimas são pessoas. Pessoas normais. Pais. Mães. Veteranos. Famílias inteiras. Gente que passou por tempos difíceis e perdeu seu fundamento básico de ser humano - seus lares", eles escrevem. Ninguém pede para estar nessa situação, e quanto mais tempo uma pessoa fica sem casa, mais difícil é para ela reconstruir sua vida.
Invisible People oferece etapas de ação e publica jornalismo bem pesquisado sobre os problemas e soluções para os milhões de pessoas que vivem sem teto. Mas, como o nome sugere, seu objetivo principal é tornar a vida das pessoas sem-teto visível para aqueles de nós que tendem a passar direto por eles.
Podemos nos sentir oprimidos pela escala intratável do problema, que tende a transformar indivíduos em estatísticas. A ONG pede para mudar a história, e para começar abordando os sem-teto, uma pessoa, ou uma família, por vez.
Invisible People foi fundada em Los Angeles por Mark Horvath, um ex-executivo de TV que ficou sem-teto depois do vício em drogas e álcool em 1995. Depois de se recuperar, ele perdeu sua casa novamente durante a recessão de 2008. Horvath começou a entrevistar pessoas que conheceu nas ruas e a postar os vídeos no YouTube e no Twitter. Logo, o projeto se tornou global, incorporado como uma organização sem fins lucrativos, e Horvath viajou pelos EUA e Canadá, Peru e Reino Unido para entrevistar pessoas que vivem sem casa.
Segundo ele o projeto visa promover uma conversa sobre soluções para acabar com a falta de moradia, que dê aos moradores de rua a chance de contar sua própria história. Essas histórias são comoventes, humanas, inesquecíveis e geralmente nada do que você poderia esperar. Você pode ver alguns deles neste post, e muitos mais no canal da ONG o YouTube.
O MDig precisa de sua ajuda.
Por favor, apóie o MDig com o valor que você puder e isso leva apenas um minuto. Obrigado!
Meios de fazer a sua contribuição:
- Faça um doação pelo Paypal clicando no seguinte link: Apoiar o MDig.
- Seja nosso patrão no Patreon clicando no seguinte link: Patreon do MDig.
- Pix MDig ID: c048e5ac-0172-45ed-b26a-910f9f4b1d0a
- Depósito direto em conta corrente do Banco do Brasil: Agência: 3543-2 / Conta corrente: 17364-9
- Depósito direto em conta corrente da Caixa Econômica: Agência: 1637 / Conta corrente: 000835148057-4 / Operação: 1288
Faça o seu comentário
Comentários
A última é de cortar o coração. Nem consegui assistir até o final :/
Puts, a primeira é graduada. Já trabalhou em projetos de estatística. Ela não consegue sair dessa situação porque está travada. Porque como alguém que não pode tomar um banho vai pra uma entrevista de emprego?
Aí eu fico pensando em como daria pra ajudar pessoas assim, mas por outro lado eu penso que se eu não fizer tudo 100% perfeito, vai vir a galera do cancelamento ferrar com a minha vida.
As vezes essa galera tem boa intenção mas acaba piorando tudo...