A verdadeira escala dos edifícios mais altos do mundo

O blog de arquitetura The B1M, levou a medição de edifícios mundiais um passo adiante com um vídeo fascinante sobre a verdadeira escala desses edifícios. Para melhor apreciar a escala imensa dessas estruturas, eles compararam a área bruta de alguns dos edifícios mais altos do mundo com referências facilmente relacionáveis revelando que mais alto não significa necessariamente maior. Em vez de levar em consideração a altura, eles consideram a quantidade de espaço útil no chão.

Ao classificar os maiores arranha-céus do mundo com base em sua área bruta, o Burj Khalifa nem chega no top 10. Talvez ainda mais surpreendente seja a quantidade de espaço, ou melhor, a falta dele, dentro do arranha-céu mais fino do mundo. Elevando-se 435 metros acima de Manhattan, o 111W57 se tornará o 26º arranha-céu mais alto do mundo ... mas contém menos da metade da área do Palácio de Buckingham em Londres.

Com efeito o assunto da altura entre os arranha-céus mais altos do mundo é muito controverso. Cada vez mais, os cálculos de altura de edifícios incluem a altura das torres e outros espaços inutilizáveis. Esse truque ficou conhecido como "altura da vaidade". A controvérsia sobre as alturas de vaidade começou em 1998, quando as elaboradas torres Petronas em Kuala Lumpur eclipsaram a Torre Willis em Chicago como o edifício mais alto do mundo, apesar deste último ter um telhado mais alto.

Isso levou o Conselho de Edifícios Altos e Habitat Urbano a proferir uma decisão sobre o que considera parte da altura total de um edifício. A decisão excluiu qualquer coisa que possa ser arbitrariamente aumentada em altura, como antena de comunicação, mas permitiu a inclusão de torres decorativas, desde que fizessem parte do projeto original do edifício e não excedessem 50% da altura total da estrutura.

De fato, quanto mais altos os edifícios ficam, mais difícil eles são de construir. Seu próprio peso trabalha contra eles em alturas crescentes, e as forças da natureza são mais perigosas em alturas maiores. O Burj Khalifa, embora desnecessário, é uma maravilha da engenharia moderna. Este outro vídeo TED-Ed explica como os desafios da engenharia foram superados para fazer arranha-céus cada vez mais altos.