Mulher cobra 120 reais por hora de afagos e abraços

Muita gente gosta de abraçar e conchegar -quem não gosta?-, inclusive aquele meme estendido ao mundo real de "Free Hugs" ("Abraços Grátis") fez sucesso e continua fazendo a alegria de muita gente pelo mundo todo, mas este não é o caso de Jacqueline Samuel, 29 anos) da área de Rochester em Nova Iorque, que abriu seu próprio negócio cobrando 120 reais por uma hora de abraços, carinhos e aconchegos não-sexuais.

É verdade, há momentos que a gente sente uma dor no peito e dá uma vontade enorme de sentir um abraço ou um carinho aconchegante bem distante de qualquer sacanagem, mas a casa faz eco e não há ninguém para fazê-lo. É aí que Jaqueline aparece. No mês passado ela montou o The Snuggery, uma empresa única que oferece a estranhos a oportunidade de se aconchegar e abraçá-la por 60 dólares por hora.

- "O que eu gosto de fazer é abraçar, então eu percebi que era uma boa coisa a fazer. Muita gente não gostou da idéia assim que eu imaginei que seria uma espécie de operação em pequena escala para proporcionar uma renda extra", diz a jovem empresária. Mas sua idéia maluca já começou a atrair a atenção na gringolândia e sua empresa já apareceu nos principais canais de TV de lá.

Jackie começou a pensar sobre um negócio centrado em torno de carinho no início da sua pós-graduação, e diz que ela e suas irmãs ainda tentaram vender abraços na rua por 1 dólar cada, fazendo até 80 por dia. E, embora não tenha sido capaz de obter a certificação de pós-graduação como "abraçadora" profissional da Universidade de Rochester, decidiu estudar o "Sutra do carinho" e é versada em mais de 100 posições não-sexuais. Alguns de seus clientes que buscam afeto (todos homens) perguntaram se poderiam receber alguma "atenção extra", mas ela diz que a maioria deles respeita seus limites.

Para se certificar de que não haja nenhum mal-entendidos sobre o que se passa durante as sessões de carinhos e abraços, Jacqueline fez uma lista de perguntas e respostas onde tenta esclarecer as questões mais importantes, onde se destaca o fato de que não há problema do caso do cliente ficar sexualmente excitado durante a sessão: "Não se preocupe, isso acontece! Embora a atividade sexual não seja permitido, a excitação é perfeitamente normal e não deve fazer alguém se sentir desconfortável".

Segundo o site que promove O negócio de Jacqueline:

"Jacqueline estabeleceu The Snuggery porque acredita no poder da cura pelo toque. The Snuggery é um lugar para fazer uma pausa da luta diária da vida e focar no simples prazer do toque restaurador. Embora a ciência tenha, sem dúvida, confirmado os benefícios psicológicos e físicos do toque não-sexual, os americanos claramente não o têm. É hora da mudança. No The Snuggery, Jacqueline fornece sessões de abraços e carinhos privadas. Ela pretende assim fazer do mundo um lugar melhor, um lugar mais aconchegante"

Fonte: Infobae.