Este Dia Internacional da Mulher é um bom momento para lembrar que as mulheres ainda estão lutando pela paridade na força de trabalho. Se você contar o trabalho pago e não remunerado -como assistência à infância e tarefas domésticas-, as mulheres trabalham mais horas do que os homens e, geralmente, por um salário muito inferior, de acordo com o Fórum Econômico Mundial. A ONU relata que as mulheres em empregos em tempo integral ainda ganham apenas 70 a 90% do que seus pares masculinos. Mesmo quando conseguem emprego, as mulheres frequentemente enfrentam o obstáculo do sexismo no local de trabalho. |
Os fotógrafos da Reuters capturaram retratos de mulheres no trabalho, e depois perguntaram a cada uma sobre a discriminação de gênero que enfrentaram na hora do batente. Em alguns casos, as respostas das mulheres mostram até onde chegamos: várias disseram que não experimentaram nenhum sexismo relacionado ao trabalho. Em outros casos, suas respostas provam que há ainda espaço para melhorias e progressos.
Eis o que as 35 mulheres de todo o mundo tinham a dizer sobre discriminação de gênero no trabalho.
- "As pessoas não sabem que existem sacerdotizas Shinto, então pensam que não podemos executar rituais." - Tomoe Ichino, 40, Japão.
Via: Reuters / Amir Cohen
- "No começo os caras acharam meio estranho uma mulher trabalhando na carga e descarga, mas hoije todos já se acostumaram." - Liz Azoulay, 26, poeradora guindaste porto de Ashdod, Israel.
Via: Reuters/Toru Hanai
- "Eu tinha dois homens sob minha responsabilidade e eles não faziam o que lhes pedia porque eu era uma mulher." - chef Ivonne Quintero, México.
Via: Reuters/Henry Romero
- "A força física beneficia os colegas do sexo masculino em algumas situações em rotas mais difíceis, mas as mulheres são mais concentradas e meticulosas." - instrutora de montanhismo Julia Argunova, 36, Cazaquistão.
Via: Reuters/Shamil Zhumatov
- "As diferenças entre os salários de homens e mulheres pode ser de até 20%, o que acontece com muitas mulheres." - Presidente suíça Doris Leuthard, 54 anos, Suíça.
Via: Reuters/Ruben Sprich
- "Os homens não precisam se provar como nós, somos testadas todos os dias." - instrutora de paraquedismo Paloma Granero, 38, Espanha.
Via: Reuters/Susana Vera
- "Estou muito orgulhosa do meu trabalho, acredito que agora nós, as mulheres, temos que ser as guerreiros." - frentista Yanis Reina, 30, Venezuela.
Via: Reuters/Carlos Garcia Rawlins
- "Houve algumas dificuldades no início, senti alguma ironia, cinismo, senti que eles não me apreciaram." - piloto militar Ekaterine Kvlividze, 30, Geórgia.
Via: Reuters/David Mdzinarishvili
- "No início da minha carreira de pescadora, todo mundo me disse que o comércio era para homens, mas agora todos os meus colegas respeitam e me chamam de capitã." - pescadora Chrifa Nimri, 69, Tunísia.
Via: Reuters/Zoubeir Souissi
- "Não me lembro de qualquer discriminação contra mim trabalhando no campo do jornalismo." - jornalista e escritora Samah Abdelaty, 38, Egito.
Via: Reuters/Amr Abdallah Dalsh
- "Quando eu cubro cenas violentas, às vezes sou assediada e ouço comentários sexualmente tendenciosos." - Fotógrafa Jeung Un, 27, Coreia do Sul.
Via: Reuters/Kim Hong-Ji
- "Já existem muitas profissões que eram exclusivamente masculinas e agora são realizadas por mulheres." - policial Ana Maria del Verdun Suarez, 27, Uruguai.
Via: Reuters/Andres Stapff
- "Em um nível sênior ainda é verdade que há menos professores na ciência, mas a lacuna está se fechando lentamente." - pesquisadora Dra. Catherine Reynolds, 37, Grã-Bretanha.
Via: Reuters/Dylan Martinez
- "No meu país, essa é uma profissão incomum para uma mulher, mas até agora eu não conheci ninguém vendo isso em um contexto negativo." - restauradora de móveis Lejla Selimovic, 34, Bósnia e Herzegovina.
Via: Reuters/Dado Ruvic
- "Não vejo diferenças de gênero no trabalho, aqui todos os bibliotecários são mulheres." - bibliotecáris Aimee Pompa Bolivar, 43, Cuba.
Via: Reuters/Alexandre Meneghini
- "Alguns alunos com baixa auto-estima sorriem mais e se sentem lindos após o treinamento." - instrutora de dança do poste Claudia Concha Parraguez, 45, Chile.
Via: Reuters/Ivan Alvarado
- "As mulheres são mantidas em um padrão mais elevado em conhecimento, em habilidades, em como as práticas clínicas vão, na aparência." - diretora do centro de oncologia oftalmológica da UCLA Tara McCannel, 44, Estados Unidos.
Via: Reuters/Lucy Nicholson
- "Sou a primeira mulher a representar o meu país em competições nacionais e internacionais desde 1977." - surfista Rocio Larranaga, 53, Peru.
Via: Reuters/Guadalupe Pardo
- "A mulher lutadora lidera as campanhas militares como qualquer homem." - soldado das Forças Democráticas da Síria Laila Sterk, 22, Syria.
Via: Reuters/Rodi Said
- "Quando solicitei um emprego há 23 anos como maquinista, me disseram que era uma profissão para homens." - maquinista Serpil Cigdem, 44, Turquia.
Via: Reuters/Osman Orsal
- "No mundo da dança profissional, eu li e conheço muitos coreógrafos mais estabelecidos do que as coreógrafas." - dançarina Sandra Mifsud, 43, Malta..
Via: Reuters/Darrin Zammit Lupi
- "Eu sofro discriminação por vender na rua, mesmo da minha família." - vendedora de jornais Rosa Amelia Mejia Reyes, 35, El Salvador.
Via: Reuters/Jose Cabezas
- "Uma vez uma empresa não quis me contratar para pintar um mural porque disseram que mulheres não podiam carregar o próprio material de trabalho." - artista Mado, 34, Brasil.
Via: Reuters/Nacho Doce
- "Não há diferença em um veículo conduzido por uma mulher e um homem." - motorista de tuk tuk Januka Shrestha, 25, Nepal.
Via: Reuters/Navesh Chitrakar
- "Devemos mudar as mentalidades da educação infantil: um menino pode brincar com bonecas e uma menina com carrinhos pequenos se quiser." - criadora de ostras Valerie Perron, 53, França.
Via: Reuters/Regis Duvignau
- "No meu trabalho anterior, meu chefe deu preferência a colegas do sexo masculino e as mulheres sempre foram pagas com atraso, por isso mudei de emprego." - gari Juana Diaz, 43, México.
Via: Reuters/Carlos Jasso
- "Há algumas trabalhadoras que podem dirigir grandes caminhões e retroescavadeiras. Se os homens podem fazer isso, por que as mulheres não podem?" - operadora de retroescavadeira Filipina Grace Ocol, 40, Philippines.
Via: Reuters/Erik De Castro
- "Às vezes me negam contratos por causa de quem eu sou e talvez meu estado civil." - pintora Christine Akoth, 38, Quênia.
Via: Reuters/Thomas Mukoya
- "Nunca senti qualquer desigualdade de gênero, acredito que as mulheres podem fazer o mesmo trabalho que os homens e que não deve haver discriminação." - açougueira Cristina Alvarez, 29, México.
Via: Reuters/Jose Luis Gonzalez
- "Homens, meus companheiros de equipe, pensaram que eu não iria durar muito tempo na corporação devido ao treinamento duro." - bombeira Yolaina Chavez Talavera, 31, Nicarágua.
Via: Reuters/Oswaldo Rivas
- "A paridade no exército já existe, é o uniforme que tem precedência sobre o gênero." - soldado Merylee, 26, França.
Via: Reuters/Eric Gaillard
- "Quando eu planejei uma excursão de moto no Paquistão, muitos de meus colegas homens deram-me um conselho de não fazê-lo porque não é nem seguro nem fácil para uma mulher." - instrutora de motociclismo Mehwish Ekhlaque, 26, Paquistão.
Via: Reuters/Akhtar Soomro
- "As mulheres que voltam ao trabalho depois de terem filhos são às vezes tratadas com desconfiança, como se não tivessem compromisso." - diretora de escola Maxine Mallet, 52, Grã-Bretanha.
Via: Reuters/Stefan Wermuth
- "Como é injusto que uma mulher de 54 anos como eu tenha que trabalhar para cuidar de toda a família." - oleira Phung Thi Hai, 54, Vietnã.
Via: Reuters/Kham
- "Uma vez eu não pude deixar de rir quando um consultor agrícola me perguntou onde estava o chefe quando eu estava bem na frente dele." - criadora de vacas Emilie Jeannin, 37, França.
Via: Reuters/Benoit Tessier
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Comentários
Manda estacionar um carro pra ver...huahuhauhauahua!!!