O peixe-voador, pertencente a família de exocetídeos, tem aletas que lhe possibilitam dar grandes saltos e planar em alturas de até 5 metros por distâncias que superam os 200 metros (ou mais se o vento estiver a seu favor). O resultado do estudo de um exemplar analisado em um túnel de vento demonstrou que suas barbatanas conseguiam uma melhor elevação e uma menor resistência que as asas de muitos insetos. Seu rendimento nos testes de aerodinâmica foi tão bom quanto o de muitas aves, mas ele não voa, senão que plana com a ajuda do adejo de suas barbatanas. |
Os peixes-voadores usam suas habilidades notáveis para se livrar de predadores. Enquanto estão debaixo d'água, eles fazem bom uso de sua forma super aerodinâmica para ganhar velocidades de até 60 quilômetros por hora, colocando-os entre os 10 peixes mais rápidos. Eles então se impulsionam para cima para quebrar a superfície, onde usam suas caudas para deslizar ao longo da água antes de subir totalmente no ar.
Suas impressionantes barbatanas peitorais, que eles usam como asas fora da água, os ajudam a atingir grandes distâncias. Mas isso não é tudo, quando os peixes perdem altura e se aproximam da água, eles podem novamente bater suas caudas para viajar pela superfície e prolongar seu vôo para até 400 metros.
Osa peixes-voadores já são legais por si só, mas fica mais legal ainda quando descobrimos que eles têm 40 espécies diferentes que podem ser encontradas em quase todo o mundo em nossos oceanos. O Brasil não tem os tipos tradicionais de peixes-voadores, mas as águas amazônicas abrigam uma espécie parecida, conhecida como o peixe-machadinha, que faz voos bem mais curtos, de 5,00 metros de distância.
Em um extrato do programa "The Hunt" Sir David Attenborough fala da vida de incessante perseguição a toda velocidade de um peixe-voador. O pobre peixe evoluiu suas barbatanas para conseguir escapar do veloz dourado-carapau (Coryphaena hippurus), seu principal predador nas águas, graças a sua habilidade de voar, mas então enfrenta outro grande problema: as fragatas e andorinhões. Tal como Attenborough diz no vídeo - "Estão presos entre o diabo e o profundo mar azul".
Barbados é conhecida como "a terra do peixe-voador", e o peixe é um dos símbolos nacionais do país. Antes abundante, ele migrou entre o quente e cheio de corais Oceano Atlântico ao redor da ilh e os fluxos ricos em plâncton do Rio Orinoco na Venezuela.
Muitos aspectos da cultura barbadense giram em torno do peixe-voador: ele é retratado em moedas, como esculturas em fontes, em obras de arte e como parte do logotipo oficial da Autoridade de Turismo de Barbados. Além disso, o brasão barbadense apresenta um pelicano e um peixe-golfinho em ambos os lados do escudo, mas o peixe-golfinho se assemelha a um peixe voador. Além disso, representações artísticas reais e hologramas do peixe-voador também estão presentes no passaporte barbadense.
O míssil Exocet recebeu o nome deles. Ainda que com a passagem dos anos o míssil antinavio francês foi melhorado para ser lançado de navios, submarinos, helicópteros e aviões, sua primeira versão eram lançadas debaixo d'água e seguiam uma trajetória baixa, deslizando pela superfície, antes de atingir seus alvos.
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