Homem sobrevive três semanas no Alasca a mais de 20 abaixo de zero após sua cabana incendiar

Chama-se Tyson Steele, e seu nome aparecerá nas manchetes nestes dias. Sua façanha: conseguiu sobreviver mais de 20 dias no Alasca com temperaturas a mais de 20 abaixo de zero após sua cabana pegar fogo. As imagens chegaram faz algumas horas através da conta do Instagram dos serviços de emergência e resgate do Alasca. Nelas vemos o desfecho que teve a odisseia de um homem que lutou contra todo tipo de adversidades esperando que alguém pudesse encontrá-lo através de uma mensagem de SOS na neve.

Steele contou como foi capaz de sobreviver durante mais de três semanas no deserto nevado do Alasca após que sua pequena e remota cabana incendiasse por erro ao colocar papelão na estufa. Mais de três semanas que se resolveram felizmente na passada quinta-feira, quando um helicóptero dos serviço de emergência achou o homem.

A cabana onde vivia estava localizada a uns 30 quilômetros do povoado mais próximo. Em meados do mês de dezembro sofreu o incêndio que acabou com o único meio que tinha para combater as gélidas temperaturas, fogo que também acabou com a vida de seu cão Phil.

O homem, de 30 anos de idade, explicou que a primeira coisa que fez foi cavar uma pequena gruta de neve onde passou dois dias, e posteriormente montou um refúgio improvisado com o que restou da cabana queimada. Para combater o frio contava com alguns poucos sacos de dormir e agasalhos. Para comer sobreviveu com latas de comida que conseguiu salvar do fogo.

O homem conta que se encontra em boa condição física, e que inclusive tentou sair da área, mas a intensa neve e a zona arborizada o derrotaram e deixaram sem forças pouco tempo depois de tentar. Se seus cálculos não estavam errados, poderia ter sobrevivido 30 dias segundo o plano de racionamento de latas com que contava.

Tyson Steele tinha decidido desde o mês de setembro viver só na cabana, originalmente construída por um veterano da guerra de Vietnã, no vale de Susitna. Sem mapas, o homem sobreviveu três semanas até que descobriram sua localização graças às letras SOS que escavou em uma clareira entre as árvores.

Agora se recupera na casa de seus pais em Salt Lake City:

- "Não é minha casa, mas têm um cão e é minha família, de modo que espero que me sirva de terapia", concluiu.