
O pesadelo de Pervaiz começou faz sete anos, quando um dos chefes na fábrica onde trabalhava lhe pressionou em múltiplas ocasiões para que se tornasse muçulmano, relatou Malook. Devido à negativa, o chefe denunciou o homem para a Polícia, afirmando que seu subordinado tinha enviado mensagens de texto difamando o profeta Maomé.
A parte demandante negou ter pressionado Pervaiz, enquanto a defesa do acusado nega as acusações de blasfêmia e Asif disse que seu ex-chefe está mentindo, pois ele nunca mandou mensagem alguma para ele. Ele realmente mostrou algumas mensagens para a polícia, mas Saif desconfia que ele mesmo forjou a história, já que faz sete anos no país era possível comprar cartões SIM sem necessidade de apresentar identificação e enviar mensagens de texto cuja autoria não podia ser comprovada.
No Paquistão, insultar o profeta Maomé implica uma sentença obrigatória de pena capital e, segundo Saif Malook, o juiz do tribunal responsável pelo caso prometeu que Pervaiz será enforcado. O advogado apelará da sentença, mas advertiu que o processo demoraria vários anos.
A situação de Pervaiz, de uma família pobre, complicou-se como sua esposa que foi diagnosticada com câncer e junto a seus quatro filhos teve que se esconder porque - "...estão sob ameaça de morte e todo mundo, até os próprios parentes, tem medo de ficar perto deles", comentou Saif. Ademais, sobrevivem com a ajuda de organizações benéficas cristãs locais.
O advogado também manifestou que seu cliente se encontra preso em uma cela isolada do resto da população reclusa, já que os cristãos acusados de blasfêmia correm o risco de serem assassinados por outros réus. Ele pediu ajuda ao mundo cristão ocidental para resolver o caso de Pervaiz.
A Anistia Internacional denunciou em agosto passado um alarmante crescimento de acusações de blasfêmia no Paquistão, que continuam pondo em perigo vidas, e às autoridades de Islamabad para que suprimam as leis draconianas que permitem o abuso.
- "Essas leis absurdas são usadas para atacar algumas das pessoas mais marginalizadas da sociedade, incluídas as crianças", condenou a organização de direitos humanos.
Religião da paz... eles disseram.
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Comentários
Fui até o site da Al Jazeera, a mais importante rede de televisão do mundo árabe, para ouvir o outro lado da história. E, de fato, o cidadão realmente foi condenado à pena capital, mas pelo crime de ter ofendido o Profeta Maomé, e não por ter se recusado a se converter o islamismo.
E antes de sair por aí acusando o Islã pelos exageros dos seus seguidores, que tal fazer um experimento social: entrar em um transporte público de qualquer cidade brasileira e blasfemar contra qualquer divino. Também vale usar uma camiseta escrito em letras garrafais "Sou ateu, e daí!". Duvido que se consiga voltar pra casa com todos os dentes na boca. E se houvesse pena de morte no Brasil, não duvido que nem pra casa voltaria.
"Aiin islamismo"... religião da paz e amor... faz sentindo os hipocritas genocidas da esquerda afetadinhos de facul federal apoiarem esses merdas, são farinha do mesmo saco!
Religião é a desgraça do ser humano, responsável por discriminação, ódio e mortes. TODAS elas, sem exceção.