Americano agride brutalmente uma idosa asiática em Nova York (e uma testemunha fecha a porta à vítima)

A divisão de crimes de ódio do Departamento de Polícia de Nova York está buscando um homem por agredir física e verbalmente uma idosa asiática que estava caminhando junto a um edifício de Manhattan. O vídeo do ataque, registrado por câmeras de segurança na segunda-feira pela manhã, mostra o momento no que um sujeito chuta uma mulher de 65 anos e a pisoteia repetidas vezes na cabeça. Nas imagens também aparecem várias testemunhas contemplando imóveis a cena, incluído um suposto guarda de segurança, que não só não prestou ajuda, senão que fechou a porta à vítima.

Segundo o relatório policial, o sujeito também gritou insultos anti-asiáticos durante o ataque assinalando à mulher que "não pertence aqui".

A vítima, que não foi identificada, sofreu feridas no rosto e na perna, e teve que ser levada a um hospital para receber tratamento. Seu estado é estável.

As autoridades têm solicitado a colaboração da cidadania para localizar o sujeito. O Departamento de Polícia de Nova York não publicou o vídeo do ataque até que vários congressistas visitassem nesta segunda-feira o lugar do incidente. A representante nova-iorquina Grace Meng denunciou que os asiáticos americanos estão sendo tratados vergonhosamente neste país como bodes expiatórios durante muito tempo por causa de um medo por ignorância.

Na semana passada mostramos um caso muito parecido de uma senhora chinesa que foi golpeada no rosto, do nada, por um transeunte nas rua de San Francisco, mas ela não sofreu calada ao achar uma ripa na calçada e dar um surra no meliante.

Infelizmente estes não são casos isolados, uma busca simples por "anti-asian" no Youtube devolve centenas de resultados de incidentes racistas contra ásio-americanos no último ano, coincidindo com a pandemia de novo coronavírus.

Foi assim que Lee Wong, veterano aposentado do exército e presidente do Conselho de Curadores do Município de West Chester, em Ohio, condenou a violência anti-asiática durante um discurso apaixonado que se tornou viral quando ele revelou suas cicatrizes militares, o homem de 69 anos também falou sobre os ataques racistas que havia sofrido pessoalmente.