Os sites de vídeos pornô não dão lucro

A indústria do entretenimento para adultos marcou sempre tendência na internet, possibilitando grande parte dos avanços vistos atualmente na rede. No entanto, assim como o YouTube, rei dos vídeos, as imitações XXX não encontram uma maneira de capitalizar seu conteúdo.

Milhões de vídeos e outros tantos milhões de visualizadores, crescimento constante, Google no meio, deveriam ser razões suficientes para gerar dinheiro. Mas não. Os clones pornô do Youtube não geram lucros.

A Google investiu em 2006 1,65 bilhões de dólares no YouTube, o portal de videos com mais visitas do mundo onde milhões de pessoas criam conteúdo diariamente. Mas apesar de ter audiência em massa, o YouTube continua dando prejuízo e a empresa não encontra uma maneira de tornar o site rentável pese ao enorme custo da largura de banda do site que deve ser de dezenas de milhões de dólares.

Logo após o sucesso do YouTube, apareceram imediatamente clones dedicados a oferecer conteúdo pornográfico, algumas vezes criado pelos usuários e outras vezes pirateado das produtoras.

Megaporn, Pornhub, RedTube e YouPorn encontram-se entre as 100 páginas mais visitadas do mundo, acima de diários como The New York Times. Mas como no YouTube, a publicidade rende pouco ou quase nada. A saída mais simples seria cobrar pelo conteúdo. Mas quem pagaria?

O co-diretor da Vivian Entertainment, um famoso estúdio de filmes adultos, Steven Hirch, em declarações a Forbes, mencionou que o número de usuários de portais de intercâmbio de vídeos gerados pelos próprios usuários que pagariam por conteúdos é de somente 1 em cada 10.000.

O brasileiro, que entra até em fila de injeção se for de graça, não é bemquisto pela maioria dos sites de conteúdo adulto já que ele nunca compra nada e utiliza o conteúdo gratuito ao extremo. Por essa e outras razões, muitos sites bloqueiam o acesso de brasileiros a seus conteúdos.

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