Quando finalizava o artigo anterior, decidi contar uma história, fora de contexto, sobre este prazer meio mórbido que as pessoas têm de ver alguém se dando mal no volante. Quando a rodovia estadual chegou no povoado do interior de Minas onde nasci, a execução da obra deixou uma curva muito perigosa, com mais de 120° e inclinação negativa, que jogava o carro para fora da curva. O passatempo de alguns moradores, então, era ficar sentado no barranco, logo acima da curva, para ver os poucos carros que passavam. |