O garoto Jonathan nasceu surdo e agora aos oito meses de idade foi submetido a uma cirurgia de implante coclear para que pudesse ouvir. Segundos antes de colocar o implante em funcionamento, o bebê descansa quietinho nos braços da mãe. Então o implante é ativado e Jonathan ouve entre alegre e maravilhado a voz que sempre o acompanhou.

Nós nunca nos cansaremos desta classe de vídeos -ainda que sejam um pouco antigos como esse-, pois é infinitamente bom ver alguém sendo feliz por um momento mágico em sua vida. Joseph Augusta ficou com apenas 50% de audição no ouvido direito, depois de ter uma meningite bacteriana aguda aos 14 meses de idade. Evidentemente que o pouco de audição foi um fator preponderante para ele aprender a falar, mas grande parte do aprendizado se baseou na leitura labial.

Na rede há dezenas de vídeos como esse. No MDig temos vários deles e mais virão, porque não há melhor sensação do que ver o rosto de uma criança se iluminar com esse momento e compartilhar seu sorriso com seus pais quando escuta suas vozes pela primeira vez. O vídeo australiano está percorrendo as redes sociais e deixando um sorriso na boca de todos aqueles que o veem.

não quis que sua filha se sentisse diferente por usar aparelhos de audição, de modo que decidiu raspar a careca e tatuar o mesmo implante coclear em um lado de sua cabeça. Este é o segunto implante que a pequena Charlotte coloca, a primeira vez ela tinha tinha 4 anos (agora tem 6). Os problemas auditivos são um problema de família, já que sua mãe utiliza aparelhos similares e seu irmão menor, Lewis, também precisa deles.

Há poucas coisas mais bonitas na vida do que ser testemunha de como as crianças pequenas experimentam pela primeira vez eventos que para nós podem ser tremendamente cotidianos, que para eles supõem uma autêntica e surpreendente novidade. O mistério da vida refletido em suas caras depois de descobrir uma nova experiência que até então para eles não existia não tem o que pague.

Ontem, enquanto compartilhava o vídeo sobre deficientes auditivos, falei sobre a polêmica existente entre a comunidade surda sobre o uso da prótese coclear. Comecemos pelo princípio: há uma grande diferença entre a definição médica e cultural de surdez. Do ponto de vista médico, é uma deficiência causada pela perda auditiva, que pode acontecer em qualquer momento da vida. Agora, do ponto de vista cultural, é uma forma diferente de vivenciar a vida não baseada em sons. Normalmente, esses dois conceitos são diferenciados entre pessoas surdas (medicamente) e surdas (culturalmente).

Mais de sete milhões de reproduções tem o vídeo onde Jeff e Hillary Whittington relatam o processo pelo qual passaram, até aceitar a transexualidade de sua filha, quando a menor mal tinha cinco anos de idade. As imagens ?várias fotografias e frases escritas pelo casal-, já deram a volta ao mundo, como um exemplo de aceitação.