Os casos de Covid estão aumentando na China após a decisão do governo no início deste mês de relaxar abruptamente suas rígidas políticas de mitigação da covid-19. Até 248 milhões de pessoas no país foram infectadas com covid durante os primeiros 20 dias de dezembro, de acordo com a ata de uma reunião interna da Comissão Nacional de Saúde da China. Isso significa que 37 milhões de pessoas por dia podem estar contraindo o vírus. Os modeladores preveem que o país terá quase um milhão de mortes nos próximos meses se continuar no caminho atual.

Como tudo que está relacionado a saúde pública há um disse-que-disse nas redes sociais que consegue confundir até as pessoas mais céticas. Além da pandemia vivemos um momento de "infodemia" que mistura emoções com notícias falsas especialmente por conta do medo do desconhecido. Se por um lado existem aqueles que inventam curas estrambóticas para o covid-19, como uísque, hibisco e chá de abacate; por outro há aqueles que dizem que a doença é uma estratégia chinesa visando manter seu crescimento desenfreado.

Uma enfermeira na Alemanha foi acusada de administrar uma solução salina ao menos a 8.600 pessoas quando devia administrar a vacina contra a covid-19, segundo uma reportagem do Guardian. A enfermeira publicou teorias de conspiração contra as vacinas nas redes sociais quase ao mesmo tempo que trabalhava para Cruz Vermelha em março e abril deste ano. Os receptores das vacinas falsas são do distrito da Frisia, ao norte de Alemanha, e principalmente idosos, um segmento da população que tem maior risco de doença grave e morte por covid-19.

A China tornou os testes anais, para detecção de covid-19, obrigatórios para quase todas as chegadas internacionais, apesar das reclamações de que o procedimento é humilhante. Os testes serão exigidos para todos os viajantes que chegarem aos aeroportos de Pequim e Xangai antes de serem autorizados a entrar no país. Apesar da natureza degradante do procedimento, as autoridades de saúde chinesas afirmam que ele é mais eficaz na identificação da doença do que os esfregaços nasais.

Desde o início da pandemia as notícias sobre o novo coronavírus sequestram todo o tempo de informação da imprensa. Desde jornais, redes de televisão, rádios e portais da Internet, publicam um redemoinho de notícias sobre o que está ocorrendo no mundo com os novos contágios, vacinas, mortes ou a terrível crise que chegou com a pandemia. Mas a verdade é que para o cidadão médio digerir tanta quantidade de trágicos acontecimentos pode ser contraproducente para sua saúde mental, segundo alertam alguns especialistas.

As autoridades chinesas começaram a estender o uso de testes anais para a detecção de infecções por covid-19. Segundo parece a técnica poderia ser mais precisa que a tomada de amostras no nariz ou garganta, mas nem todos estão convencidos desta hipótese. O doutor Li Togzeng, do Hospital You'an de Pequim, assegura que o novo coronavírus sobrevive mais tempo no ânus ou nos excrementos, o que permite detectá-lo com maior precisão que analisando as partes superiores do trato digestivo ou respiratório.

O Centro de Controle de Doenças de Estados Unidos publicou os resultados de um novo macroestudo que analisa a relação entre a variante Delta da covid-19 e as vacinas. Os resultados não deveriam surpreender a ninguém, mas às vezes é bom ver os números. A variante Delta, bem mais contagiosa, fez com que muitas pessoas se perguntassem se as vacinas realmente são tão efetivas. É verdade que a nova variante, que agora mesmo é a dominante em muitos países, reduziu a imunidade dos vacinados à hora do co9ntágio, mas a coisa muda muito quando se examina o padrão da doença em pessoas vacinadas.

Durante os últimos meses vimos uma boa quantidade de vídeos onde mostram como pode ser propagado todo tipo de patogênicos dependendo do cenário. O seguinte vídeo nos mostra como pode ser perigoso cantar em grupo durante a pandemia. A peça, publicada na revista Clinical Infectious Diseases, mostra o alcance das gotículas liberadas de nossa boca quando cantamos em voz alta, o que aplicado aos grupos de canto pode resultar muito perigoso. Para tanto, os pesquisadores utilizaram um sistema de diagnóstico de fluxo baseado em imagens para visualizar a nuvem de gotas liberada durante o canto.

Um vídeo esquisito postado este final de semana no Twitter mostra um grupo de homens "protestando" contra o coronavírus, enquanto se amontoam e potencialmente espalham o coronavírus. - "Vá embora vírus chinês! Vá embora! Vá embora. Vá embora! gritam os indianos, muito próximos uns dos outros, o que é claramente uma violação das regras de distanciamento social do roque de recolher decretado no país na semana passada.

Com 11 vacinas contra SARS-CoV-2 na fase 3 dos ensaios clínicos (6 com aprovação limitada), e algumas delas com eficácia de mais de 90%, como é o caso das desenvolvidas pela farmacêutica Pfizer e a AstraZeneca, surgem perguntas sobre como o medicamento será distribuído assim que estiver disponível. Quais grupos receberão primeiro? Quais serão as exceções? Quem vai receber em seguida? Diferentes organizações tentaram responder a essas perguntas, a maioria delas com uma abordagem coincidente.