Depois de muita procrastinação assisti "Ennio" ontem à noite e seria chover no molhado dizer que simplesmente amei. Por isso resolvi escrever este post para recomendá-lo, mas vou acrescentar uma nota aqui para explicar que pode não ser do gosto de todos. Primeiro, porque adoro musica, segundo que é um documentário, não um filme tradicional, e também tem duas horas e meia de duração. Mais importante, não é uma mistura de horas de suas composições. É, em verdade, uma visão da mente do compositor indiscutivelmente mais inventivo e bem-sucedido da história.

Com sua melodia instrumental derivada de Bach, vocais emocionantes, tom melancólico e letras incomuns "A Whiter Shade of Pale" é uma das canções britânicas de maior sucesso de todos os tempos. A canção foi lançada sem muita promoção em 12 de maio de 1967. O single alcançou o número 1 no UK Singles Chart duas semanas depois e permaneceu lá por seis semanas catapultando então a carreira da desconhecida banda de rock inglesa Procol Harum. "A Whiter Shade of Pale" se tornou um clássico duradouro, com mais de 1.000 versões cover conhecidas de outros artistas.

Luciano Pavarotti e James Brown são lembrados como artistas maiores que a vida, com uma presença e distinção quase míticas. Mas não faz muito tempo que ambos estavam ativos e até mesmo presentes no palco juntos o que parece surpreendente devido a diferença de estilos musicais. No vídeo acima, o tenor que popularizou a ópera no mundo e o Padrinho do Soul se juntam em "It's a Man's World" em 2002. Aconteceu no penúltimo show do Pavarotti & Friends, um de uma série de shows beneficentes anuais que ocorreram entre 1992 e 2003.

Para a maioria dos músicos, uma canção há muito perdida escrita na adolescência seria de interesse apenas para fãs sérios. E mesmo assim, provavelmente mais por razões biográficas do que como uma obra independente. Mas esse dificilmente é o caso de Wolfgang Amadeus Mozart, que compunha música avançada aos 5 anos de idade e, de fato, completou o primeiro ato de sua curta vida na adolescência. Daí o público apreciativo garantido para "Serenata em Dó", uma peça até então desconhecida recentemente descoberta nos acervos das Bibliotecas Municipais de Leipzig, na Alemanha.

- "Um pouco assustador, né?" É como Rick Astley descreve o fenômeno Rickrolling que transformou seu single de estreia de 1987 no meme mais imparável do século XXI. Em 2021 "Never Gonna Give You Up" se tornou uma das quatro músicas dos anos 1980 a passar de 1 bilhão de visualizações no YouTube. As outras três são "Sweet Child o' Mine" do Guns N' Roses, "Take On Me" do A-ha e "Billie Jean" do Michael Jackson. No entanto nenhuma dessas outras tem uma história de fundo que fez da música de Rick o maior meme da história.

Desconhecido no Brasil, mas ao mesmo tempo muito popular por aqui devido a similaridade com gêneros musicais brasileiros, o nortenho é um subgênero tradicional da música regional mexicana, mais frequentemente baseada em compasso duplo e triplo, onde o baixo-sexto e acordeão e o baixo sexto são os instrumentos mais característicos. O gênero é popular tanto no México quanto nos Estados Unidos, especialmente entre a comunidade mexicana, e se tornou popular em outros países de língua espanhola tão distantes quanto o Chile, Argentina e Guiné Equatorial.

A comunidade de saxofonistas é obcecada com o modelo Selmer Mark VI, que não é mais fabricado há cerca de 40 anos. Nos anos 50 e 60, que também é a era de ouro do jazz direto, o Selmer Mark VI dominou. Ele passou a ser amplamente considerado o melhor saxofone disponível e a escolha definitiva para músicos de jazz. Essa crença continuou muito depois que a Selmer parou a produção na década de 1970, e ainda persiste hoje. O Mark VI ainda é considerado o Stradivarius dos saxofones. Embora também tenham sido populares, os Selmers antigos ainda são o saxofone de escolha de muitos dos artistas de jazz de elite do mundo.

O artista brasileiro Jarbas Agnelli que usa cinema, fotografia, ilustração e música para comunicar suas ideias. Segundo dica do amigo José Roberto Isabella, um dia de 2010, enquanto lia o jornal pela manhã, viu a foto de alguns pássaros pousados nos cabos de energia elétrica. Chamou tanto sua atenção que ele começou a recortá-la e decidiu fazer uma melodia usando a localização exata das aves na fiação como notas musicais. Curioso para saber o que os pássaros haviam criado ele trabalhou na foto original e sem retoques, para capturar a melodia "escrita" pelos pássaros.

Quando o guitarrista Andy Summers do The Police estava em Hamburgo, Alemanha, para sua exposição de fotos/música "Harmonics of the Night", os talentosos violonistas do quarteto 40 Fingers se juntaram a ele no estúdio e tocaram um cover acústico incrivelmente rítmico de "Bring On the Night", com Andy tocando guitarra solo. A canção, na realidade, não é muito popular e fez parte do álbum Reggatta de Blanc, de 1979, quando a banda de rock inglesa passava por um período de experimentação.

Quando pensamos na forma como as pessoas ouviam música há 100 ou 150 anos, a primeira coisa que nos vem à mente é provavelmente o fonógrafo. Embora fosse certamente uma invenção nova, a qualidade do som estava longe de ser ideal. E embora os mais sortudos talvez tivessem um instrumento em casa para tocar música em ocasiões especiais, o som produzido por uma orquestra ao vivo limitava-se aos grandes salões. Pelo menos foi assim até a virada do século XX, quando uma novidade tecnológica chegou ao mercado, chamado Hupfeld Phonoliszt-Violina Modelo B.

Mozart foi uma criança prodígio. Seu pai, um violinista talentoso, lhe ensinou notas básicas no cravo. Mozart compôs sua primeira peça musical em 1761, aos cinco anos; aos seis, ele já havia se apresentado diante de duas cortes imperiais. Em 1763, Mozart e sua irmã, Maria Anna ("Nannerl"), saíram em turnê. Por três anos, os irmãos fizeram turnê pela Europa Ocidental, se apresentando em grandes cidades como Munique, Augsburg, Paris e Londres. Em Paris, Mozart publicou sua primeira peça musical e, em Londres, compôs sua primeira sinfonia.

Em 1977, John Williams foi indicado a George Lucas por Steven Spielberg para ser o compositor da trilha sonora de "Star Wars : Episódio IV Uma Nova Esperança", na época chamado apenas de Star Wars". Por motivos pessoais, John quase declinou do pedido, mas ao criar o tema principal do filme, John tentou compor uma peça com um toque idealista e edificante. Ele queria que o tema apresentasse principalmente a forte seção de metais da Orquestra Sinfônica de Londres, já contratada para tocar o tema, já que ele próprio tocava metais quando era jovem.