Em 2005, o economista alemão Stefan Ziemendorff, que trabalhava em um projeto de águas residuais na província do Amazonas, no Peru, fez uma pausa em seu trabalho para fazer uma caminhada no vale de Utcabamba, em busca de uma das abundantes reservas pré-incas em uma região onde a floresta amazônica colide com a Cordilheira dos Andes. Quando cruzou em uma ravina cega, ele avistou algo inesperado: uma imponente cachoeira de dois níveis ao longe que não aparecia em nenhum mapa. Como costuma acontecer com europeus, ele conferiu para sim a descoberta.

O fotógrafo italiano Mattia Bicchi é um mestre da fotografia de time-lapse, incluindo o subconjunto excepcionalmente desafiador e exigente do time-lapse da Via Láctea. A nova compilação do artista, apresentada em glorioso 8K HDR para aqueles com telas adequadas, reúne uma década do melhor trabalho de astrofotografia de Mattia em um único vídeo de 13 minutos, e é totalmente hipnotizante. Em seus 10 anos de fotografia de time-lapse da Via Láctea, Mattia aprendeu muito. Ele conta que a lição número um foi "paciência, muita paciência".

O Salar de Uyuni é o maior deserto de sal da Terra, estendendo-se por aproximadamente 11.000 km², com mais de 10 bilhões de toneladas de sal, através do planalto andino. Uyuni é famoso por suas extensões brilhantes de sal banhadas em água, e pelos padrões hipnotizantes de favo de mel encontrados nos cantos mais secos do deserto. A salina tem uma elevação média de 3.660 metros acima do nível do mar, mas nem sempre foi assim. Cerca de 5 milhões de anos atrás, a região onde as montanhas dos Andes estão hoje era baixa e o clima se tornou árido.

O lago da cratera é conhecido por vários nomes. Foi conhecido pela primeira vez, pelo menos para os não-nativos americanos, como "Lago do Azul Profundo", assim denominado em 1853 por seu "descobridor", John Wesley Hillman, um garimpeiro americano. Mais tarde, em 1885, foi apelidado de "Lago Majestade", e finalmente Lago da Cratera. Hoje, o lago e parque nacional homônimo são destinos populares para caminhantes e campistas, mas já foi o local de uma enorme agitação geológica e uma das maiores erupções vulcânicas já testemunhadas pelo ser humano.

Um dos monumentos mais icônicos e famosos, não já só da Índia, senão que de todo o mundo, é o Taj Mahal. Qualquer um que viaje a Índia o incluirá seguramente em seu itinerário, como visita obrigatória. Mas talvez o que muitos não sabem é que há dois Taj Mahal. Na localidade de Aurangabad, no estado de Maharashtra, há um mausoléu chamado Bibi Ka Maqbara (Tumba da Dama), construído pelo príncipe Azam Shah entre 1651 e 1661 em memória de sua mãe Dilras Banu Begum falecida em 1657. Este Bibi Ka Maqbara é uma cópia do Taj Mahal de Agra, que guarda grande semelhança, ainda que de menor tamanho.

Escondido no Oberland Bernese dos Alpes Suíços, a cerca de 70 km ao sudeste de Berna, encontra-se o Vale de Lauterbrunnen, considerado um dos vales mais bonitos da Europa (e talvez do mundo). O vale tem aproximadamente um quilômetro de largura, e fica entre gigantescas rochas e picos das montanhas que se erguem quase perpendicularmente a alturas de mais de 300 metros em relação a base do vale, que tem as características adequadas a prática de esportes radicais relacionados com o salto no vazio, como o salto de base.

Nas montanhas Gheralta, na região de Tigray, no norte da Etiópia, dentro de uma parede rochosa vertical a 2.580 metros acima do nível do mar, encontra-se a mais inacessível de todas as igrejas do mundo que só pode ser acessada a pé e via escalaminhada. Notável por sua cúpula e pinturas murais que datam do século V e pela sua arquitetura, tem o nome de Abuna Yemata Guh, um dos nove santos que, segundo a tradição local, chegou ao norte da Etiópia entre o final do século V e o início do século VI vindo de Roma, Constantinopla e Síria.

A Etiópia está quase completamente esgotada de sua cobertura florestal. No início dos anos 1900, quase 45% cento do país era coberto por florestas, mas a demanda por terras agrícolas para alimentar a crescente população do país viu essa floresta ser gradualmente sacrificada por cultivos, até que mais de 90% dessa vasta floresta tropical desapareceu. As matas restantes não são contíguas, mas espalhada em dezenas de milhares de pequenos bosques, principalmente na parte norte do país. No centro desses bolsões verde-claros de biodiversidade está quase sempre uma Igreja Ortodoxa Etíope Tewahido.

Macbeth, a tragédia shakespeariana sobre um regicídio e suas consequências, foi, de fato, inspirada, em parte, nos relatos de Macbeth, mas também dos reis Duff e Duncan nas "Crônicas da Inglaterra, Escócia e Irlanda, de 1587, uma história das Ilhas Britânicas familiar a Shakespeare e seus contemporâneos. A história do Macbeth da vida real tem pouca semelhança com o conto de assassinato retratado na peça de William Shakespeare. O verdadeiro Macbeth foi rei dos escoceses em 1040, quando matou o rei governante pelo trono, até 1057, quando ele próprio foi morto.

Os seres humanos vivem na Ilha de Sacalina desde a Idade da Pedra Neolítica. Implementos de sílex como os encontrados na Sibéria foram encontrados em Dui e Kusunai em grande número, bem como machados de pedra polida semelhantes aos exemplos europeus, cerâmica primitiva com decorações como as dos Olonets e pesos de pedra usados com redes de pesca. Uma população posterior, familiarizada com o bronze, deixou vestígios em paredes de terra e estrume de cozinha na baía de Aniva. Muitas culturas se sucederam ali desde então. Hoje a ilha tem uma população de aproximadamente 500.000 habitantes, a maioria dos quais são russos.

No meio do vasto Oceano Pacífico, no arquipélago das Carolinas, encontra-se um dos sítios arqueológicos mais enigmáticos e fascinantes do mundo: Nan Madol. Este conjunto de ruínas, localizado ao largo da ilha de Temwen, em Pohnpei, nos Estados Federados da Micronésia, cativou a imaginação de exploradores e arqueólogos durante séculos, devido à sua impressionante construção e história misteriosa. Nan Madol, cujo nome significa "entre espaços" em Pohnpeian, é uma cidade construída na lagoa de um atol num conjunto de 92 ilhas artificiais, todas interligadas por uma série de canais.

Se você escalar com sucesso até o teto do mundo, desafiando o gelo caindo sobre sua cabeça, nevascas derrubando você e esperando na fila atrás de escaladores menos habilidosos enquanto seu oxigênio se esgota... Escalar o Monte Everest é uma maneira extremamente cara e perigosa de passar muito tempo esperando na fila tremendo. Mas alguns acham que vale a pena para provar a todos o quão rico eles são. Eu amo montanhas e se o custo não fosse tão alto, talvez tentasse, mas hoje prefiro gastar 3% do dinheiro para passar uma semana na Patagônia escalando montanhas lindas e tecnicamente difíceis, sem multidões e alto risco de morte.