Inventor sul coreano cria um 'terceiro olho' como alerta para os zumbis de smartphones

Em um mundo normal veríamos pessoas com um terceiro olho na testa para caminhar enquanto olham o telefone como algo absurdo. No entanto, em 2021 alguém criou semelhante aberração para aqueles cujo vício com as telas é mais importante do que parecer um zumbi. A ideia parte de Minwook Paeng, um estudante de desenho industrial que criou um terceiro olho de alta tecnologia que pode ser colocado na testa de uma pessoa e procurar obstáculos enquanto caminha, enquanto seus olhos reais mantêm toda a atenção ao telefone.

Como dizíamos no começo, ainda que soe a ficção absurda, Paeng explica que seu invento é uma melhora para muitos. O designer conta que hoje muitos passam mais tempo diante da tela do que interagindo com o mundo real. Como consequência disso, qualquer rua se converte em um perigo.

Quanto ao dispositivo, o terceiro olho de Paeng consiste em uma peça de plástico translúcido que é fixada na testa do usuário com uma almofada de gel muito fina. Dentro do olho de plástico há um pequeno alto-falante, um sensor giroscópio e um sensor de sonda.

Quando o giroscópio detecta que a cabeça do usuário está inclinada para abaixo, abre a pálpebra de plástico do olho e a sonda começa a monitorar a área em frente ao usuário. Quando detecta um obstáculo, adverte através do alto-falante. Segundo Paeng:

- O componente escuro que parece uma pupila é um sensor ultrassônico para detectar a distância. Quando há um obstáculo em frente ao usuário, o sensor detecta e informa o usuário."

O designer também explicou que o projeto faz parte de outro maior no qual tenta imaginar como terminarão sendo as futuras gerações de "Phono sapiens".

- "Ao usar telefones com uma postura errada, as vértebras de nosso pescoço inclinam-se para frente e os mindinhos nos quais apoiamos os telefones se dobram", explica. - "Quando passarem algumas gerações, estas pequenas mudanças no uso de telefones inteligentes se acumularão e criarão uma nova forma de humanidade completamente diferente", conclui.