10 coisas que provavelmente não saiba sobre a perereca e que tinha vergonha de perguntar

Apesar da suposta liberação sexual de nossos dias, da queda de tabus e dispersão da informação em torno da sexualidade, ainda existe muito pouca informação a respeito de assuntos tão essenciais como o corpo humano e suas características; este é um pouco o caso da desconhecida vagina.

Na explosão de informação que caracteriza nosso tempo, é imprescindível saber separar a informação útil da inútil, a desinformação dos dados fidedignos que nos alentam a saber mais sobre um determinado tema. Assim, apresentamos 10 características deste canal do órgão sexual feminino que provavelmente sejam desconhecidas, apesar da notável presença que esta parte do corpo feminino tem em múltiplas expressões de nossas sociedades: desde o erotismo mais refinado até o "catecismo" mais vulgar.

1. A vagina é só uma fatia da "torta".Uma educação sexual deficiente acostumou a alguns a denominar a vagina como a totalidade da genitália feminina, quando em realidade só se trata do canal que liga a vulva com o cérvix, ademais, claro, da presença de outras partes externas como o clitóris, os lábios interiores e exteriores e períneo.
   
   
2. Clitóris e peru são praticamente a mesma coisa.
   Anatomicamente, as diferenças entre mulheres e homens são poucas: decisivas, sim, mas poucas. Na gestação, por exemplo, aquilo que nos homens se transformará em seu peru, nas mulheres toma a forma do clitóris (algo que acontece durante a sexta semana da gravidez).
   
   
3. O ponto G é em realidade um ponto C.
   Apesar do que possam falar do quase mítico esquivo ponto G, pesquisas realizadas em anos recentes parecem confirmar sua existência e localizar em uma zona conhecida como "crura" (do latim cruz), a parte mais profunda do clitóris.
   
   
4. A existência do ponto A.
   Continuando com o mapeamento da zona genital feminina, há pouco descobriram outro ponto capaz de desencadear uma resposta prazerosa ampla, um equivalente à próstata masculina ao qual deram o nome de ponto A, por se encontrar no fornix vaginal anterior (região de encontro do canal vaginal com o colo do útero). De acordo com Desmond Morris, o cientista que realizou a descoberta, a estimulação do ponto A incrementa a lubrificação e provoca intensas contrações orgásticas.
   
   
5. É uma das partes mais poderosas da mulher.
   E não falo em sentido figurado (Kkkkkk): só com a força de sua vagina, uma mulher na Rússia, Tatiata Kozhevnikova, foi capaz de levantar 14 quilos, estabelecendo em 2012 um recorde mundial. Isto se deve a que a vagina é feita de tecido contrátil (músculo) que pode ser treinada para aumentar sua força de contração (idealmente, para melhorar a qualidade e potência dos orgasmos).
   
   
6. Seu desenho só obedece à obtenção do prazer.
   Diferente do peru -que serve a vários propósitos e eliminação de líquidos- a vagina foi desenhada para apenas uma função: outorgar prazer, uma espécie de régia entrada anatômica ao império hedonista da satisfação sexual.
   
   
7. A vagina pode desprender-se.
   Talvez uma de suas qualidades mais surpreendentes, a vagina efetivamente, pode sofrer um processo de desprendimento conhecido como prolapso vaginal, algo que no entanto ocorre poucas vezes e é possível prevenir facilmente com uma boa dieta e exercício físico (especialmente com exercícios de Kegel, enfocados na contração e nos músculos pélvicos).
   
   
8. Capacidade multiorgástica.
   A tão invejada capacidade feminina do multiorgasmo -a possibilidade de experimentar diversos e sucessivos em um período muito curto de tempo- descansa fundamentalmente na vagina. Em 2009, Deanna Webb conseguiu experimentar 226 orgasmos contínuos, contra o recorde de apenas 31 conseguidos por um homem super-homem.
   
   
9. Ejaculação.
   A ejaculação feminina não é comum, mas sim normal: durante o orgasmo, algumas secretam um fluído leitoso desde as glândulas parauretrais, em ocasiões com tanta ou mais potência que um homem -o recorde pertence a uma mulher que expulsou o líquido a 3 metros de distância-.
   
   
10. O tamanho não importa.
    A vagina é muito elástica. Conquanto o tamanho médio não supere os 7 centímetros de comprimento, esta pode expandir-se até 200% -o bastante para permitir a passagem de um bebê-, motivo pelo qual, o tamanho médio de um peru (15 cm) ou de algum outro objeto, não é obstáculo para a consecução do prazer.

Fonte: Alternet.

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