O filme 'Furiosa: uma saga Mad Max' é bom?

Mad Max consolidou a carreira de Mel Gibson como ator e a de George Miller como diretor. A franquia australiana de ficção científica, com elementos de ação baseada em um futuro pós-apocalíptico, começou em 1979 com o filme "Mad Max", seguido por "Mad Max 2: The Road Warrior" (1981) e "Mad Max - Além da Cúpula do Trovão" (1985). Em 2015, o mundo enlouqueceu com "Mad Max: Estrada da Fúria", com Tom Hardy substituindo Mel Gibson e George conseguindo brilhantemente enfiar na trama uma Imperatriz de elite, Furiosa, vivida por Charlize Theron, sem nenhuma "lacração".

Assim esperamos nove anos por outro filme de Mad Max, e "Furiosa: Uma Saga Mad Max" não tem Max nenhum. Mas a prequela do filme deve levar fãs da série com força no próximo fim de semana, quando estreia oficialmente no dia 24 de maio (haverá exibições nas noites de quinta-feira).

O trailer divulgado em dezembro passado gerou uma "choradeira" nas redes sociais com algumas pessoas dizendo que dessa vez George Miller realmente acabou com a sua infância apenas vendo o trailer, mas não acredito que seja assim. O filme foi exibido no Festival de Cinema de Cannes na última quarta-feira, onde foi aplaudido de pé por sete minutos e 50 segundos.

O filme conta a história de origem da personagem Furiosa, interpretada por Anya Taylor-Joy, antes dos acontecimentos de "Estrada da Fúria". A crítica do Deadline diz que esse pode ser o melhor filme de Mad Max até agora por superar "Estrada da Fúria" em todos os sentidos. Nem todas as críticas são tão elogiosas, mas ninguém acha que é um filme ruim.

Suponho que George Miller tenha controle criativo da coisa toda. Ele conseguiu colocar uma mulher "empoderada" em um filme já estabelecido de personagens masculinos sem que ela soltasse qualquer frase política e todo mundo (mais ou menos) gostou.