Não há como mudar o caminho imparável do envelhecimento: à medida que as pessoas envelhecem, todos os sentidos podem mudar e declinar até certo ponto. Essas mudanças podem impactar a saúde, a qualidade de vida e a segurança. A perda de olfato e paladar é natural com o envelhecimento, especialmente após os 60 anos. Outros fatores que podem contribuir para a perda de olfato e paladar incluem problemas nasais e sinusais, mas é possível também que com diminuição do sentido consigamos perceber cheiros e gostos mais apurados não experimentados antes. |
A lente do olho se torna menos transparente e mais rígida com a idade, tornando mais difícil focar objetos próximos e enxergar em luz fraca. As pessoas também podem precisar de luz mais brilhante para ler, mas talvez a perda mais sentida seja a da audição. À medida que vamos envelhecendo é comum perdermos a habilidade de escutar os sons mais graves e mais agudos.
Então, dentro da seguinte escala auditiva de agudos, quantos anos tem seus ouvidos? Ok, se você consegue ouvir 8000 Hz, você está vivo e não tem problemas auditivos! Mas veja o que ocorre quando continuamos a aumentar a frequência.
Quão agudo você conseguiu escutar? Se você conseguiu escutar todas as frequências, provavelmente tem menos de 20 anos. Mas isso não vai durar para sempre. Diferente de outros órgãos como o fígado ou a pele o ouvido não tem a capacidade de regenerar
No seu ouvido existem milhares de pequenas células nervosas chamadas células ciliadas. Elas são as responsáveis por detectar diferentes frequências e mandar os sinais para o cérebro onde é processado, mas à medida que você envelhece, a exposição contínua a barulhos e sons altos podem quebrar, dobrar e destruir essas células.
Então, por que as altas freqüencias vão primeiro? Acontece que células dos tons agudos são as primeiras a detectar ondas sonoras. Com isso, elas sofrem mais estresse e tendem a se degenerar mais cedo. E é por isso que quanto mais velho, mais difícil de ouvir tons agudos.
Embora seja amplamente aceito que a área audível de um ser humano varia entre cerca de 20 Hz e 20 kHz, é possível que crianças pequenas ouçam frequências de até 22 khz. No Brasil, cerca de 5% da população, ou seja, 10 milhões de pessoas, sofrem de algum tipo de deficiência auditiva. Destas, 2,7 milhões têm perda auditiva incapacitante, ou seja não ouvem nada.
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